Avenida Brasil já era comentada antes mesmo
de estrear. Grande parte da expectativa deve-se ao fato de ser mais um trabalho
assinado por João Emanuel Carneiro (42) , que provou ter tido acesso à fórmula
do sucesso com Da Cor do Pecado (2004) e A Favorita (2008).
Pode ser que o público tenha gostado de
algumas inovações compartilhadas pelo autor, como núcleos mais restritos,
tramas mais rápidas e toda uma estética diferente em contraponto às novelas
tradicionais que seguem reafirmando figuras e temas tão enraizados no
imaginário popular - histórias feitas de mocinhos e vilões. Então, o exercício
do autor é se colocar no lugar de seu telespectador: "Procuro escrever
novelas que eu gostaria de assistir e procuro atingir todos os tipos de
público. Não há uma fórmula ideal, o processo é muito intuitivo. Sempre gostei
de tramas enxutas, com personagens suficientes para que eu possa contar as
minhas histórias. O público está cada vez mais exigente e entende muito de
novela, é preciso se superar a cada trabalho para segurá-lo em frente à
TV", comenta.
Também há a característica em suas tramas de
os grandes mistérios serem revelados muito antes do último capítulo e a
introdução de novas histórias igualmente instigantes nos capítulos mais
"ordinários": "Gosto de ganchos e procuro evitar as chamadas
'barrigas'”, afirmando em seguida: "Muita coisa ainda acontecerá na
relação de Nina e Carminha, e posso garantir que virão fortes emoções
daí".
João Emanuel revela uma preocupação em
explorar temas próximos de seu público e aborda nesta novela o futebol,
"um esporte altamente popular, o brasileiro ama. Está no nosso sangue,
então procurei entender um pouco mais este universo". O mesmo aconteceu
com a decisão de trazer o Kuduro para a abertura de Avenida Brasil: "Na
minha opinião, é um ritmo atualíssimo, tem um forte apelo popular e tem uma
'marca' inconfundível. Essas características são imprescindíveis para uma
música ser escolhida como abertura de uma novela".
A música também funciona como comentário das
ações de suas vilãs - o tango dá o tom para o drama: "Em Da Cor do Pecado,
tínhamos Gotan Project na trilha e fiquei muito satisfeito com o resultado.
Desde então, eu opto pelo tango eletrônico em cenas dramáticas, nas cenas das
vilãs, sobretudo", disse.
Outro grande destaque na fase inicial desta
novela foi, sem dúvida, a atuação da Mel Maia (8). Como descobrir novos
talentos e reconhecer seu potencial? O autor responde que "descobrir novos
talentos é uma tarefa difícil, é preciso ter sensibilidade e olhar clínico.
Geralmente os diretores têm tudo isso, e o Ricardo Waddington (diretor de
núcleo de Avenida Brasil) é um craque nesta tarefa, já lançou vários
talentos".
Fonte: Caras
nina e jorginho tem que ficar juntos eles combinao muito, nao separa eles não tá
ResponderExcluirnada aver nina e tufão não estou gostando nada muda
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