Uma tremenda saia justa no "Jornal
Hoje" desta segunda-feira (09.09). Ao informar sobre contratos suspeitos
com ONGs, em Belo Horizonte, a repórter Liliana Junger travou completamente e
não conseguiu concluir o link (transmissão ao vivo).
A impressão que deu é que a moça ficou um
tanto incomodada ao perceber que já estava sendo focalizada pela câmera
enquanto lia. Nem dá pra dizer que "deu branco". Ela seguiu
desconcentrada, mesmo diante do bloco de anotações. O texto não estava pronto?
Para piorar, Evaristo Costa encerrou dando a
entender que a repórter não havia concluído seu trabalho de apuração das
informações e não preparou um texto antes de transmiti-las (ou tentar). Parecia
que estava tentando decifrar o que tinha anotado.
Tudo bem, a moça pode ter ficado nervosa, não
é fácil. Mas ficou feio! Anda faltando preparo a alguns repórteres da Globo - e
até mesmo para alguns âncoras da emissora. Basta tirar o teleprompter (aparelho
eletrônico para a leitura de notícias em estúdio) ou terem que improvisar nas
ruas, durante entradas ao vivo, dá nisso.
O "ao vivo" exige raciocínio rápido
, conteúdo (ser uma pessoa atualizada, "antenada") e jogo de cintura
- além de feeling aos diretores que fazem essas escalações, colocando gente no
fogo cruzado. Ou seja, nem sempre competência profissional e talento são
sinônimos de padrão Globo de jornalismo (não me referindo especificamente a
este caso; nada pessoal).
Fonte: Yahoo
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