O menino problema Justin Bieber chamou uma fã
na piscina de um hotel na Austrália de baleia encalhada. A menina acabou em
prantos, claro, algo mais que natural. Os famosos enlouqueceram e agora atacam
fãs ou quem discorda deles. Em um mundo de rede social, super-exposição e muita
briga (principalmente pelo Twitter) está na moda brigar com quem é menor que
você (tem menos visibilidade, se sente pequeno perto do ídolo e por aí vai). Na
mesma semana em que Justin chamou uma fã de baleia, o humorista Danilo Gentili
se envolveu em mais uma polêmica na Internet (e a palavra polêmica fica pequena
perto do que o menino apronta).
Uma usuária do Twitter falou mal do programa
de Gentili e o chamou de “ridículo”. Foi o suficiente para que Danilo atacasse
a menina a chamando de “chupadora de rola” e outras baixarias que não serão
reproduzidas nesse blog porque são pesadas demais.
O paralelo pode ser meio maluco, mas nos dois
casos, o que acontece é briga contra os mais fraco. Ser chamado de gorda pelo
seu ídolo pode ser uma ofensa pesada demais para uma adolescente, um trauma. E
ser agredida com baixarias no Twitter pode tirar qualquer pessoa do sério.
Danilo usa uma estratégia covarde. Ele coloca seu exército de seguidores para
participatem do bullying virtual. Já aconteceu comigo. Fui xingada por umas 200
pessoas durante dois dias.
Quem está na chuva é para se molhar. E se
você é jornalista infelizmente já se acostumou com o cyberbullying. Mas para
quem não está acostumado a barra é pesada. Mesmo.
É difícil não chorar depois de ser chamada de
piranha, feia, encalhada, gorda, baranga e por aí vai, só para não citar as
baixarias maiores.
A atitude de pessoas com muita fama é
covarde. O que pode uma anônima com poucos seguidores no Twitter contra um
sujeito famoso, com mais de cinco milhões de seguidores no site disposto a
partir para o ataque incitado por Gentili? Nada.
A tal da comunicação direta entre anônimos e
famosos poderia ser construtiva e uma maneira muito bacana de aproximar
pessoas. Em alguns casos, funciona. Mas em muitos o resultado é choro. Do mais
fraco. Triste.
Fonte: Yahoo
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