Vocês devem se lembrar de Divine Brown. O nome, por si só, parece de estrela de cinema. Há 15 anos, Divine foi flagrada num carro na “zona” de Los Angeles (red-light district) fazendo sexo oral no bonitinho Hugh Grant, o ator inglês por excelência. Foi um tremendo escândalo na época em Hollywood e no mundo. Grant tinha uma mulher espetacular, Liz Hurley. O que o faria sucumbir a um comportamento transgressor, arriscando-se a ser descoberto e levado a uma delegacia, como acabou acontecendo?
O jornal inglês The Daily Mail resolveu ir atrás de Divine e saber como ela anda, agora que Hugh Grant completará 50 anos no dia 9 de setembro. O cabelão e o bocão de Divine continuam os mesmos…(julgue pelas fotos), mas é só. Hoje ela é conhecida pelo nome de batismo, Stella Thompson, é mãe de três filhos. Tem um noivo e mora numa casa bacana no subúrbio. Aquele lance com Hugh Grant foi a melhor coisa que poderia ter acontecido a ela. “Foi a grande virada de minha vida”, disse ao diário inglês. “Com o evento, ganhei um milhão de dólares”. Seu trabalho de sexo oral lhe renderia 50 dólares, mas a partir dali tornou-se uma celebridade e pôde, segundo ela, tornar-se uma mulher respeitável, mãe, digna, livre de vícios. “Foi obra de Deus”, disse ela.
Parece uma história de Cinderela. Uma história para adultos. Ela se deu bem. Hugh Grant, na época o galã de 34 anos de Quatro Casamentos e um Funeral, passou por uma humilhação pública de bom tamanho. Mas é incrível como Hollywood absorve bem esses escândalos, não? Ele admitiu depois que fez “uma coisa errada”. A relação com Liz sobreviveu um tempo e depois se desfez.
Hoje, quietinha, numa casa do subúrbio de Atlanta, Georgia (EUA), ela escreve sua autobiografia. E Hugh Grant não dá a menor impressão de que pretende formar uma família. Ela se lembra muito bem daquele dia em que seu destino mudou. Precisava pagar umas dívidas…E, no fim, ficou milionária, devido a entrevistas e participações em programas de televisão. Suas filhas mais velhas, Cheyenne, de 21 anos, e Brianna, de 20, puderam fazer faculdade graças aos desvios sexuais de Hugh Grant.
Ao dar a entrevista para os jornalistas do Daily Mail, calçava Prada e carregava uma bolsa Chanel. Sua casa tem três quartos e quatro banheiros, e “um jardim com flores”. Mesmo sem piscina, declarou, “agradeço ao Senhor todos os dias”.
Ela não sabe de que forma Hugh Grant se lembra, hoje, daquela noite em 1995 em que a chamou de “Cherry Red“, porque o batom, os sapatos, as roupas e a lingerie de Divine eram todos da cor vermelha. Pelo sotaque britânico, afirmou, “ele me lembrava o Príncipe Charles”. No início, ela ficou com medo que ele fosse policial, porque a seguia com seu BMW branco com um boné de baseball escondendo um pouco o rosto. Não entendia por que ele a tinha escolhido, já que havia na rua mulheres mais bonitas do que ela. Depois percebeu que todas as outras eram brancas. “Ele dizia que eu era linda”. Provavelmente, acredita a ex-Divine, ele estava a fim realmente de uma mulher com a sua cor de pele, e pediu que entrasse no carro. Rodaram por 20 minutos e, no meio do ato, um policial os flagrou. Foram levados algemados para uma delegacia de Hollywood (fotos acima dos dois, fichados). Ela ainda não fazia ideia de quem ele era, apenas sabia que “era lindo”. Só depois Divine soube a identidade do inglês que mudaria sua vida para sempre. Hugh Grant não era tão conhecido nos Estados Unidos. E ela acha que o ajudou a se tornar famoso entre os americanos…
Hoje, Stella agradece a Deus por “aquela meia hora” divina que a transformou numa Cinderela contemporânea, ou numa personagem do tipo de Julia Roberts, em Uma Linda Mulher. Agradece também por ter podido pular fora de uma vida de prostituição antes que encontrasse um maníaco pela frente…E é grata porque suas filhas não são rebeldes como ela foi na juventude. Hoje, diz que sua vida se resume a sua família e seu noivo, Richie Fediccinni.
Já Hugh Grant continua solteiro, sem filhos e, no dia 9 de setembro, fará 50 anos. A ex-Divine se mostra condoída da sorte do inglês. Lamenta que ele não tenha encontrado a “felicidade” mas espera que o ator (que lhe trouxe tanta sorte na vida) encontre uma mulher que o ame e se torne pai. “Nós dois erramos”, diz, sobre ela e Grant, “éramos jovens mas podemos ser perdoados por nossos pecados e seguir adiante”.
Fonte: Revista Época
Perdoado dos pecados? Sei...
ResponderExcluirSe ela não fizesse isso taria até hoje na miséria.
realmente, é uma mulher bonita e inteligente!
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