A rescisão do contrato do apresentador Roberto Justus com o SBT e sua volta à Record, pode ser só a primeira de uma nova onda de assédio desta emissora a seus ex-contratados. A Record também já sinalizou ao novelista Tiago Santiago que gostaria de tê-lo de volta --mas só se Silvio Santos abrir mão da multa de rescisão, como fez com Justus.
Procurado pela coluna, Santiago disse que pretende cumprir seu contrato com o SBT (2016). No momento, sua novela, "Amor e Revolução", tem dados números decepcionantes no ibope, por vezes abaixo de 4 pontos.
Em mais de uma ocasião a novela sofreu interferência direta de Silvio Santos ou da direção do SBT, que, entre outras coisas, proibiu um beijo gay entre dois atores e exigiu que a novela parasse de falar em política.
A Record, por sua vez, tem torcido com fé no fracasso do projeto dramatúrgico de Silvio Santos para retomar artistas e profissionais técnicos.
Santiago, 48, assinou com o SBT em 2009, durante a primeira "guerra" entre a TV de Silvio Santos e a do bispo Edir Macedo. Naquele ano as duas empresas se engalfinharam na luta para tirar o maior número de profissionais da outra. Especula-se que a folha de pagamentos do SBT cresceu mais de 25% em apenas uma semana de "guerra". A folha de pagamentos da Record, que já era gigantesca, só fez crescer. O caso teve lances de "maldade" dos dois lados.
Publicitário, empresário, cantor e showman, Justus, 56, ficou por três anos no SBT, onde comandou programas como o "1 contra 100" e o "Topa ou Não Topa". cujos horários sofreram várias mudanças.
Fonte: Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário