Famoso pelos seus sambas satíricos, Dicró
morreu de enfarte na noite desta quarta-feira (25)
Morreu, aos 66 anos, no final da noite de dia 25, em Magé, na Região Metropolitana do Rio, o sambista Carlos Roberto
de Oliveira, o Dicró, que ganhou notoriedade com letras bem-humoradas e de
duplo sentido.
Lutando contra os efeitos da diabetes, o
cantor e compositor passou mal em casa, no bairro de Mauá, por volta das 22h,
após retornar do hospital onde havia realizado uma sessão de hemodiálise.
Segundo parentes, Dicró, antes de sofrer o enfarte, reclamou de dores na
cabeça. Mesmo encaminhado para o Hospital Central de Magé, o sambista não
resistiu e morreu. O enterro de Carlos Roberto de Oliveira está marcado para as
17h de hoje no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio. O velório
deve iniciar nesta manhã no mesmo local.
Vascaíno, Dicró nasceu na cidade de Mesquita,
também na Região Metropolitana do Rio, em 14 de fevereiro de 1946, e se
especializou em sambas satíricos, cujas letras davam ênfase ao dia a dia do
subúrbio e da Baixada Fluminense. O apelido "Dicró" veio da
assinatura que ele utilizava com as suas iniciais "De C.R.O." quando
fazia parte dos compositores de um bloco de Nilópolis. Entre alguns dos sambas
bem-humorados de sua autoria estão "A Vaca da Minha Sogra",
"Botei Minha Nega no Seguro", "Funeral do Ricardão",
"Olha a Rima" e "Chatuba".
Nos últimos tempos ele chegou a apresentar um
quadro no “Fantástico”, sempre esbanjando sátira e bom humor.
Fonte: UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário