Em um momento econômico diferente no país e
que atinge diretamente as emissoras de TV, Globo e Record têm endurecido o jogo
com seus apresentadores, atores e jornalistas na hora de renovar seus
contratos.
A decepção dos profissionais após as
negociações tem sido bastante evidente por vários motivos nas duas maiores
emissoras do país.
Globo:
A Globo, por exemplo, vem oferecendo apenas a correção da inflação aos seus
contratados. Não tem sido concedido aumento real aos seus colaboradores. O
argumento principal é a necessidade de contenção de gastos, já que o cenário
não é visto como promissor para após a Copa do Mundo.
Sem a concorrência pesada da Record, a
emissora carioca também deixa de ter a motivação para cobrir as propostas que a
rival fazia para tirar alguns de seus nomes.
Record:
Na Record, a situação é considerada ainda mais trágica para os seus atuais
contratados. A emissora, que no passado fazia contratações milionárias e
chegava a pagar o triplo do valor de mercado para trazer nomes de peso da
concorrência, tem optado pelo corte de salários.
Os jornalistas e artistas que não foram
dispensados nestas últimas etapas de reestruturação estão sendo convidados a
renovar seus contratos por até metade do que ganham.
Band:
Em paralelo à Globo e à Record, a Band tem adotado medidas menos severas. Há
demissões e existe um plano de reestruturação em execução.
No entanto, a emissora tem privilegiado seus
funcionários com a troca do regime de contrato. Os que eram contratados como
pessoa jurídica estão se tornando celetistas, passando assim a ter todos os
benefícios de um profissional de carteira assinada. Tal mudança, diferente do
que outras empresas têm feito, não está implicando em redução salarial.
SBT:
A emissora de Silvio Santos, como se sabe, só contrata elenco por obra; grava a
novela à toque de caixa e, prontamente, dispensa todo mundo.
Com informações do Na Telinha
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