quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Hospital de ‘Amor à Vida’ revolta classe médica


Parece que os acontecimentos ocorridos no fictício hospital San Magno, de "Amor à Vida", não têm agradado a comunidade médica.

De acordo com a coluna "TV e Lazer", do jornal "Extra", os profissionais não concordam com uma série de eventos que acontecem no local da novela, como corrupção, assassinato, assédio sexual e troca de exames de DNA.

"Entendemos que é uma ficção, mas achamos que é preciso mais cautela. Parece que os médicos só fazem coisas erradas, que têm relações sexuais em todos os lugares do hospital, que roubamos. Ninguém trabalha, não se mostram os plantões 24h, as salas de emergência. É preciso pontuar que a vida do médico é bem diferente", falou Vera Fonseca, vice-presidente do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro), que redigiu uma carta aberta à Globo.

O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), também criticou a maneira como os médicos são retratados na trama das 21h.

"A carta aberta foi motivada por diversas reclamações logo nos primeiros capítulos da novela. Uma cena que gerou reclamações foi a que um personagem se refere a uma enfermeira como 'playground de médico' ", disse Mauro Antônio Pires Dias da Silva, presidente do Conselho.

O autor da obra, Walcyr Carrasco, 61, rebateu as acusações e alegou que isso se trata de uma tentativa de censura.

"O que me assusta na reação dessas categorias é que querem esconder os problemas embaixo do tapete. A novela mostra a história de personagens que agem de acordo com seu modo de ser, não como representantes oficiais da categoria. O fato de um médico errar não significa que todos errem. Então, o desejo real deles, sim , é censurar, evitar qualquer espécie de crítica", disse.

Fonte: Yahoo

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