Parece que os acontecimentos ocorridos no
fictício hospital San Magno, de "Amor à Vida", não têm agradado a
comunidade médica.
De acordo com a coluna "TV e
Lazer", do jornal "Extra", os profissionais não concordam com
uma série de eventos que acontecem no local da novela, como corrupção,
assassinato, assédio sexual e troca de exames de DNA.
"Entendemos que é uma ficção, mas
achamos que é preciso mais cautela. Parece que os médicos só fazem coisas
erradas, que têm relações sexuais em todos os lugares do hospital, que
roubamos. Ninguém trabalha, não se mostram os plantões 24h, as salas de
emergência. É preciso pontuar que a vida do médico é bem diferente", falou
Vera Fonseca, vice-presidente do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do
Estado do Rio de Janeiro), que redigiu uma carta aberta à Globo.
O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem
de São Paulo), também criticou a maneira como os médicos são retratados na
trama das 21h.
"A carta aberta foi motivada por
diversas reclamações logo nos primeiros capítulos da novela. Uma cena que gerou
reclamações foi a que um personagem se refere a uma enfermeira como 'playground
de médico' ", disse Mauro Antônio Pires Dias da Silva, presidente do
Conselho.
O autor da obra, Walcyr Carrasco, 61, rebateu
as acusações e alegou que isso se trata de uma tentativa de censura.
"O que me assusta na reação dessas
categorias é que querem esconder os problemas embaixo do tapete. A novela
mostra a história de personagens que agem de acordo com seu modo de ser, não
como representantes oficiais da categoria. O fato de um médico errar não significa
que todos errem. Então, o desejo real deles, sim , é censurar, evitar qualquer
espécie de crítica", disse.
Fonte: Yahoo
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