Morreu na tarde desta quarta-feira (06), aos
92 anos, o ator e humorista Jorge Dória.
Ele estava internado desde o dia 27 de
setembro no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, e faleceu após complicações
cardiorrespiratórias e renais.
A informação foi confirmada pela assessoria
de imprensa da clínica.
Jorge Dória começou sua carreira artística em
1942, no teatro. Em 1948, se lançou no cinema, no melodrama "Mãe", do
radialista Teófilo Barros. Foi um dos primeiros atores homens brasileiros, numa
época de grande preconceito.
Iniciou na televisão em 1953, atuando na
novela "Delícias da Vida Conjugal", da Tupi. Mas sua carreira foi se
consolidar a partir de 1970, quando fez a trama "E nós, Aonde
Vamos?", da TV Rio, quando já era bastante requisitado no teatro e no
cinema.
Dória estreou na Rede Globo em 1972, numa
participação na novela "Uma Rosa Com Amor", de Vicente Sesso. No
mesmo ano, viveu o Lineu na primeira versão do famoso seriado "A Grande
Família".
Além delas, atuou em tramas como
"Zazá", "Deus nos Acuda", "O Pulo do Gato",
"Meu Bem, Meu Mal" - que lhe rendeu um prêmio APCA (Associação
Paulista dos Críticos de Arte) pelo personagem Emílio Castro -, "Brega
& Chique", "Que Rei Sou Eu?", "Rainha da Sucata",
"Quatro por Quatro", "Suave Veneno" e "Malhação",
entre outras.
Bom humorista, Jorge Dória fez vários
programas do gênero, como "Sai de Baixo" e "Os Normais",
onde foi o pai de Rui (Luiz Fernando Guimarães).
Também encenou muitas peças de teatro, como a
bem-sucedida "A Gaiola das Loucas". E teve 22 filmes em seu
currículo, sendo o último deles "O Homem do Ano", em 2003.
Seu último trabalho na TV foi no "Zorra
Total", da Globo.
Fonte: Na Telinha
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