Impressionante como a Globo acertou ao
definir que as noite de quinta-feira seriam da atual temporada do "The
Voice Brasil". Além da boa média de audiência (na casa dos 25 pontos), o
programa é campeão de repercussão. Enquanto está no ar, nas redes sociais
"bombam" comentários sobre a atuação dos candidatos e o desempenho
dos jurados.
Não que seja um mega fã dos reality shows do
gênero ou ache o programa global o supra-sumo. Depois de "Popstars",
"Fama", "Ídolos" e "Got Talent Brasil" (neste a
Record errou feio) chegamos à conclusão que a fórmula é muito parecida. E,
assim como os similares, o "The Voice" quer revelar novos talentos.
No entanto, foge da fórmula batida por sua dinâmica, com várias fases (a atual
é a do tira-teima) e pelas misturas musicais. Além, claro, do início de tudo,
quando se escolhe um participante apenas pela voz.
Há que se reconhecer ainda que foi uma grande
sacada a Globo deslocar Tiago Leifert para o entretenimento e juntar perfis tão
diferentes como os de Daniel, Claudia Leitte, Carlinhos Brown e Lulu Santos,
agora mais entrosados e "colados" na novela das nove, "Amor à
Vida". Embora não seja o grande atrativo do "The Voice", Leifert
já tinha, mesmo no departamento esportivo, uma "pegada" mais show e
conseguiu imprimir o próprio estilo, sem tentar copiar ninguém.
É, no mínimo, curioso ver Brown ou Lulu
treinando uma dupla sertaneja e Daniel um roqueiro, por exemplo. Em sua
maioria, os participantes tem carisma, personalidade e mobilizam torcidas.
Muitos cantam até melhor que os próprios jurados, sejamos justos. O mais bacana
é ver que o Brasil conta com tantos talentos, que não têm "aquela" oportunidade:
o lugar certo, na hora certa, diante da pessoa certa. E várias porcarias
repercutindo - e com o aplauso do público...
A faixa nobre fez mesmo muito bem à atração,
que nas tardes de domingo ficava na faixa dos 15 pontos de audiência, segundo o
Ibope (cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo).
Fonte: Yahoo
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