sábado, 14 de agosto de 2010

Adriane Galisteu fala da maternidade


A imagem de mulher forte, determinada deu lugar a uma nova versão de Adriane Galisteu: a de mãe dedicada, amorosa e “manteiga derretida”. Ao pegar no colo seu primeiro filho, Vittorio, logo após dar à luz na quarta-feira 4, às 21h11, em São Paulo, a apresentadora se emocionou e, desde então, as lágrimas de felicidade são constantes. O marido, Alexandre Iodice, esteve ao lado dela em todos os momentos da cesariana. “O nascimento é muito emocionante. Ao mesmo tempo, você fica apreensivo para saber se está tudo bem, tudo normal”, contou ele.

Depois do parto, Vittorio, que nasceu com 2,770 kg e 48 cm, ficou algumas horas na UTI Neonatal do Hospital Albert Einstein antes de ir para o quarto. Nada preocupante, porém. Segundo os médicos, esse é um procedimento comum quando o parto é cesariana. Os bebês são encaminhados para a UTI durante esse período de transição da respiração.

Os olhos da apresentadora já estão com o brilho que só as mães possuem e, mesmo com as preocupações típicas da primeira maternidade, ela estava radiante e contou com um apoio mais do que especial, o da própria mãe, dona Emma, que não desgrudou um só segundo da filha e do neto. “Tento passar algum tipo de experiência, até ensinei o melhor jeito para amamentar. Quando preciso sair, a Adriane me pergunta quanto tempo eu vou demorar”, contou a vovó.

Leia a entrevista:

Qual a sensação da maternidade?
Estou nas nuvens! Se essa expressão realmente existe, eu posso dizer que estou me sentindo completa. não sei nem explicar o tamanho do amor e da alegria. Estou muito emotiva, chorando desde que entrei na maternidade, chorei quando saí, quando cheguei em casa...

Como foi o momento em que você pegou o Vittorio no colo? No que você pensou?
Nossa, em tantas coisas! Desejei que ele seja feliz, que tenha saúde. É uma sensação muito louca. Ele saiu de mim para o mundo. Fico de mãos dadas com ele o tempo todo. É tudo muito incrível, quando entramos em casa pela primeira vez foi indescritível. Já estava tudo pronto para a chegada dele.

Ser mãe é ter uma dedicação acima do normal. Como você está lidando com esse dilema entre o cansaço e o encantamento?
Costumo dizer que Deus faz tudo muito perfeito. Mesmo supercansada, é um amor tão grande, estou tão apaixonada, que tenho forças para fazer tudo.

Você já tem uma babá ajudando você?
Tenho duas enfermeiras me ajudando, uma para o dia e outra para a noite. Também tenho uma pessoa me ajudando com a amamentação, dando dicas para não machucar ou doer.

Qual foi a sensação da primeira mamada? Doeu?
Ainda dói muito, não é uma tarefa das mais fáceis. É um aprendizado para mim e para o Vittorio. Mas se você tiver força de vontade, consegue, morde uma frauda para aguentar a dor. E a cada mamada as coisas vão melhorando.

Como você reagiu quando recebeu a notícia de que ele teria que ficar algumas horas na UTI?
Foi muito difícil, foi uma sensação muito estranha. Acompanhamos tudo de perto, eu estava anestesiada e não podia ficar perto dele, mas o Alê (Alexandre Iodice) ficava tirando fotos e levando para eu ver que estava tudo bem. Ele e a minha mãe não saíram do lado do Vittorio.

Todos dizem que ele é muito parecido com o Alexandre. Você também acha isso? Já consegue ver alguns traços seus?
Digo que por enquanto a única coisa minha que o Vittorio tem é o sangue, o resto é tudo do Alê. Também o acho muito parecido com ele.

Como foi a primeira noite do Vittorio em casa?
Para ele, foi como na maternidade, não mudou muita coisa. Para nós, foi tudo diferente. Não dormimos muito, ficamos a noite inteira debruçados sobre o berço admirando cada movimento, cada respiração.

Fonte: Isto é Gente

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