A Record está executou ao longo desta
segunda-feira (03) a mais intensa etapa de demissões em massa desde a
inauguração do RecNov, em 2005.
Depois de dispensar cerca de 110
profissionais no começo de maio, quando as gravações de "Balacobaco"
e "José do Egito" chegaram ao fim, desta vez os cortes serão muito
mais severos.
Cogita-se que cerca de 400 profissionais
estão perdendo o emprego ao longo desta semana.
Os desligamentos estão ocorrendo nos mais
diversos setores. Produtores, cenógrafos, maquiadores e especialistas em arte,
todos contratados pela CLT, estão sendo chamados ao departamento de Recursos
Humanos e posteriormente levados até a saída da sede da emissora, que é
localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Rumores indicam que até mesmo um estúdio foi
separado para agilizar os trâmites do departamento de RH.
Em tempo:
Os cortes desta etapa são diferentes dos que vinham ocorrendo até então. A
intenção da Record com as primeiras dispensas era enxugar gastos, já que o alto
número de funcionários não se fazia necessário diante da produção. Neste
momento, por exemplo, o único produto gravado em todo o complexo é "Dona
Xepa", que tem orçamento 60% inferior ao de "Balacobaco".
As demissões da Record estão ocorrendo para
ceder lugar às terceirizações. Todo o departamento de cenografia, por exemplo
será terceirizado e nada mais será feito por profissionais contratados da casa.
Outros, como o de segurança e maquiagem, caminham pelo mesmo trajeto.
Clima:
O clima nos bastidores da Record no Rio de Janeiro é bastante pesado e triste.
Muitos dos funcionários que vêm sendo demitidos, independente do motivo ou da
época, foram contratados da Globo seduzidos por salários acima da média de
mercado, plano de carreira sólido e outras promessas que ficaram para trás com
as dispensas.
Fonte: Na Telinha
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