Trio que abalou a liderança do Vídeo Show e que vem tirando o sono de Silvio Santos, os jornalistas Reinaldo Gottino, Fabíola Reipert e Renato Lombardi são presas fáceis. Eles ganham muito pouco para os padrões da TV brasileira e têm vínculos frágeis com a Record de São Paulo.
Gottino, o mais "caro" dos três, ganha cerca de R$ 60 mil mensais. Sua multa de rescisão contratual é de apenas três meses de salário, ou R$ 180 mil. Fabíola recebe mensalmente R$ 35 mil e é celetista, com registro em carteira profissional como a maioria dos trabalhadores. Ela pode deixar a emissora no momento em que quiser, sem pagar nenhuma multa. O especialista em segurança pública Renato Lombardi ganha R$ 15 mil.
Os três atuam no Balanço Geral SP, no ar das 12h às 14h45. Gottino ancora todo o programa há três anos e conta com os comentários de Lombardi. Nos últimos 45 minutos, eles dividem espaço com a fofoqueira Fabíola Reipert no quadro A Hora da Venenosa.
Desde outubro de 2015, o programa da Record é uma pedra no sapato da Globo. O chapa-branca Vídeo Show é constantemente derrotado pelas picantes notícias do "mundinho pantanoso das celebridades", como Fabíola se refere à sua matéria-prima. Muito eventualmente, o Balanço Geral também derrota o Jornal Hoje e o Globo Esporte. Nas férias de Gottino e Fabíola, a audiência cai, e vespertino da Globo tem um breve respiro.
A disputa acirrada pela liderança entre Record e Globo chamou a atenção de Silvio Santos. Em agosto, ele lançou no mesmo horário do A Hora do Venenosa o Fofocando. Dois meses depois, a atração ganhou o reforço do jornalista Léo Dias, fofoqueiro de primeira linha como Fabíola, e passou a ter notícias exclusivas. Mas não foi páreo. O Fofocando iniciou 2017 em novo horário, às 8h. Deve sair do ar em breve.
Nesta semana, o SBT esboçou lançar novo ataque contra os venenos da Record. Chegou a anunciar a estreia de um telejornal, apresentado por Dudu Camargo (o Homem do Saco do Fofocando) e com comentários de Léo Dias, no mesmo horário do Hora da Venenosa e do Vídeo Show. A estreia foi cancelada em poucas horas, mas a ideia do novo telejornal não morreu.
No meio dessa movimentação toda, emissários de executivos do SBT sondaram na Record quanto ganham e quando terminam os contratos de Gottino e Fabíola Reipert. Descobriram que desarmar a concorrente é tão fácil quanto roubar pirulito de uma criança _desde que os jornalistas aceitem, obviamente.
Fonte: Notícias da TV
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