Terminou ontem o remake da novela “O Astro”,
que inaugurou o horário de novelas das 23h na Globo. A assassina de Salomão
Hayalla (Daniel Filho) foi sua viúva Clô (Regina Duarte), com ajuda
involuntária de Inácio (Pascoal da Conceição), que trocou os remédios por
veneno, e Youssef (José Rubens Chachá), que deu a coronhada na cabeça do
empresário a mando de sua mulher Nádia (Vera Zimmermann). Clô deu o chamado
"tiro de misericórdia" e empurrou o marido.
A revelação levou a trama a 26 pontos de
média no Ibope. Cada ponto no equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo.
Os dados são preliminares e indicam que 47% dos televisores estavam ligados em
"O Astro".
Apesar da cena de Herculano Quintanilha
(Rodrigo Lombardi) virando um pássaro, que encerrou o capítulo da quinta-feira,
“O Astro” foi sucesso de público e crítica, com diálogos adultos, literários,
cenas de sexo e até uma polícia à “CSI”. A média da audiência da novela toda
foi na casa dos 20 pontos no Ibope, o dobro do reality show “A Fazenda”, da
Record, exibido no mesmo horário.
O sucesso foi tão grande que a Globo já
encomendou sua próxima produção para a faixa das 23h: “Gabriela”, a ser
adaptada da obra de Jorge Amado por Walcyr Carrasco.
“O mais importante desse trabalho é que
conseguimos fidelizar a audiência no horário”, disseram o ator Marco Ricca e um
dos autores da adaptação, Geraldo Carneiro. Quando a Globo encomendou a novela
das 23h, tinha como intenção acabar com a flutuação da audiência no horário,
que variava muito de acordo com o seriado exibido.
Fora isso, o diretor Mauro Mendonça Filho
apontou uma preocupação da emissora em produzir uma ficção “mais adulta”, em
que temas mais polêmicos pudessem ser tratados de forma realista.
Além da revelação do assassinato de Salomão,
o último capítulo exibiu os desfechos de outros personagens da trama. Samir
(Marco Ricca) terminou como “a boneca” da cadeia, conforme havia adiantado seu
intérprete. Neco (Humberto Martins) tenta estuprar Lili (Alinne Moraes), mas
leva um tiro de dona Consolação (Selma Egrei). Tia Magda, após dizer a Clô que
sempre a invejou, é expulsa de casa e termina se suicidando, uma cena rara nas
novelas do horário nobre. Amin (Tato Gabus) foi indiciado como cúmplice de
Samir na morte de Valéria (Ellen Roche).
E o “astro” Herculano termina como na
primeira versão, em um país latino-americano como assessor de um ditador. Ele
manda buscar sua amada Amanda (Carolina Ferraz), trajada como uma Evita Perón
moderna, e os dois têm mais uma das cenas de sexo que deixaram a audiência à
flor da pele. Amanda pega as mãos de Herculano, põe em seus seios e diz que
está grávida. Logo depois, revolucionários do país atiram em Herculano, que
aparentemente morre, mas aparece depois e fica com Amanda e o filho, felizes
para sempre em uma ilha deserta.
A
revelação
- Quase todos os suspeitos da morte de Salomão acabaram na cadeia. Mas a cena
destaque foi aquela em que Clô Hayalla conta que matou o marido para vingar o
sofrimento causado ao filho Márcio, internado e dopado pelo pai nos primeiro
capítulos. Em uma interpretação soberba, Regina Duarte imprimiu mais um
personagem marcante a sua carreira de 50 anos com frases como “eu faço questão
das algemas” e “estou pronta para o escárnio da opinião pública”. E a opinião
pública, no Twitter, vibrou a cada frase e a cada careta de sua histriônica e
bipolar Clô.
Fonte: UOL
Pois é... E eu que pensava que La Duarte tinha pendurado o salto alto... Voltou com tudo! Agora a cena da morte do Neco, foi a melhor que eu já vi! A frase dele foi ótima: "Como é que pode levar um teco de uma pessoa chamada Consolação?!" E catapum! Caiu duro! Muito boa! Fazia tempo que eu não ria tanto!
ResponderExcluirTambém gostei muito de "O Astro". Acho que a novela ficou compacta, ágil e o desfecho foi bem interessante. Regina Duarte arrasou, como sempre.
ResponderExcluir