Um jovem ator de 23 anos é a grande aposta do diretor Luiz Fernando Carvalho para a próxima novela da Globo, "Velho Chico".
Pablo Morais é considerado o novo Cauã Reymond pela semelhança com o famoso galã, e anda surpreendendo a equipe por sua madura atuação nas primeiras cenas gravadas da nova trama das nove.
"É natural a busca por sucessores. Me identifico com Cauã no artista que ele é", conta Pablo sobre a comparação com Cauã Reymond, em entrevista exclusiva a este colunista.
Em "Velho Chico", o ator será Cícero na primeira fase da novela, personagem que vai lutar contra a transposição do Rio São Francisco.
Este é seu terceiro trabalho na televisão. Em 2012, participou da série "Suburbia" e em 2013 fez uma participação na novela "Sangue Bom". Multifacetado, Pablo é além de ator, modelo, poeta e cantor. Em 2014, chegou a gravar uma música com Seu Jorge em homenagem à Copa do Mundo.
Nesta entrevista, Pablo Morais fala pouco da sua experiência em "Velho Chico", sua expectativa para a estreia e sobre a profissão de ator ser um caminho sem volta na sua carreira. Confira:
Você iria fazer a novela "Totalmente Demais", mas a direção da emissora decidiu levá-lo para "Velho Chico". O que passou na sua cabeça quando recebeu o convite para ter um papel de destaque, numa novela das nove de Benedito Ruy Barbosa? É um grande desafio?
É uma grande dádiva ser escolhido para interpretar um personagem na dramaturgia do Benedito Rui Barbosa. Eu sou um funcionário da arte e é uma felicidade pra qualquer artista. Quando eu fico no meio de grandes atores e excelentes profissionais eu aprendo muito. A condução de Luiz Fernando Carvalho é primorosa e admiro tudo que ele faz como diretor. Esse é meu segundo trabalho com ele e quero fazer muito mais.
Como está a expectativa para estreia de "Velho Chico"?
Minha expectativa é a melhor de todas e estou ansioso ao máximo. É muita felicidade ter vivido essa experiência artística no sertão do nosso Brasil.
As primeiras cenas divulgadas pela Globo de "Velho Chico" impressionam pela qualidade. Na sua opinião, quais serão os elementos da novela que irão fisgar a audiência?
O amor, a retração da vida e dos costumes do Sertão e o Brasil.
Você está gravando no Nordeste durante o forte calor do verão. Quais são as maiores dificuldade de gravar longe dos estúdios do Projac? Como você está se adaptando às adversidades das externas?
O calor do Nordeste é uma de suas principais características. Gravando com roupas de couro (gibão, perneira, botas e etc) e todos acessórios pra um jagunço poder realizar as suas vivências é extremo e exige um preparo físico e muita água (risos). Como sou de Goiânia, onde o clima é seco e quente, fica mais fácil de me adaptar.
Sempre te comparam ao Cauã Reymond. Cocê se acha realmente parecido com ele? Essa comparação te incomoda?
É natural a busca por sucessores. Me identifico com Cauã no artista que ele é. O poder de se renovar, buscar evoluir e lutar pela sua própria arte diariamente. Fico feliz com a comparação, ele é uma referência de trajetória artística e também um exemplo de ser humano pra mim e pra minha geração. Fico feliz!
Você tem vários caminhos artísticos. Modelo, cantor, poeta e agora ator. O que te dá mais prazer?
Sou muito feliz de poder realizar cantorias, escrever poesia e viver a dramaturgia do meu tempo, sou grato por essa benção de Deus. Também gosto muito de artes plásticas, fico muito animado quando tenho alguma ideia de escultura ou desenhos. É um amor pra mim.
O que você vai fazer depois de finalizar as gravações da novela? A arte da atuação é um caminho sem volta? Pensa em fazer teatro?
Com certeza vou dar continuidade ao meu trabalho de ator, é um caminho sem volta (risos). Comecei no teatro, vou estudar e me preparar para os trabalhos futuros, tanto no teatro, no cinema ou televisão.
Fonte: Na Telinha
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