sexta-feira, 30 de maio de 2014

Atores escalados para "Em Família" nunca gravaram


 "Em Família" já passou da metade de sua exibição e ainda não levou ao ar alguns dos atores escalados para o folhetim.

Com a baixa audiência, histórias foram reformuladas pelo autor Manoel Carlos, que deu prioridade às tramas de Laerte (Gabriel Braga Nunes) e Luíza (Bruna Marquezine), o que acabou por deixar de lado outros núcleos e acarretou que alguns atores sequer começassem a gravar.

O ator Rafael Tombini, por exemplo, foi escalado para ser o Leandro, irmão de Chica (Natália do Valle), Selma (Ana Beatriz Nogueira) e Juliana (Vanessa Gerbelli). A história, no entanto, não vingou e ele não chegou a gravar nenhuma cena.

Em entrevista ao jornal "Extra", Tombini se mostra mais insatisfeito com a história do que com o fato de seu personagem ainda não ter aparecido: "Assisto e não tenho gostado. A novela não se desenvolveu ainda, os personagens não têm química, os espectadores não torcem por eles. É muito bossa nova, muito devagar".

Quanto à sua não aparição, Rafael Tombini mostra tranquilidade: "Estou tranquilo, não tenho ressentimento nem fico chorando pelos cantos. Deixo a porta aberta para outras oportunidades".

Outro caso de esquecimento por parte de Manoel Carlos é o de Wilson Rabelo, o Batista, pai de Neidinha (Elina de Souza). Ele também não fez nenhuma gravação, mas não se chateia e prefere comemorar os investimentos feitos pela Globo em sua carreira: "Não me sinto prejudicado, já que a casa me beneficiou de outras formas, como o curso que fiz de teatro grego. A minha vaidade não fica tocada. Não teria sentido eu ir tirar satisfação, é uma coisa de humildade. Espero que o que me levou a ser recomendado para este trabalho me leve a fazer outros". 


Claudia Assunção (foto/esquerda), atriz escalada para ser a Mafalda, mãe da vilã Shirley (Vivianne Pasmanter), também reforça esta lista de atores escalados e sem gravar. Humilde, Claudia tem ciência de que corre o risco de chegar ao fim da história sem ter participado, mas se mostra pronta para ser chamada a qualquer momento: "O dono da novela é Manoel Carlos. O que me cabe é ficar de prontidão, por isso assisto à novela todo dia para estar mais próxima daquela família. Eu cheguei a conversar com Jayme há um mês, mas para ele também é uma incógnita. Espero que isso aconteça, mesmo tardiamente. Basta o autor querer. Não fico apreensiva, mas quero trabalhar. Isso gera uma ansiedade".

Outro lado: Procurado, Manoel Carlos explicou a ausência de alguns personagens. O autor minimizou as faltas e creditou as alterações às mudanças de rumo na obra: "O uso ou não de contratados dependem do andamento da novela, das mudanças que introduzimos na sinopse, nas conveniências".

Rafael Tombini, por exemplo, dificilmente aparecerá, já que a história envolvendo seu personagem desapareceu e o autor explicou a situação: "Esses personagens que viriam dos Estados Unidos (no caso, Leandro e família) saíram de cogitação. Estavam colocados porque era minha ideia gravar Laerte estudando nos EUA e ficando hospedado na casa do tio. Mas depois achei que isso não ia interessar, que era melhor Laerte não aparecer por lá, porque teríamos que ter um outro ator para fazer o papel do Gabriel, e isso seria mais uma substituição".

Em tempo: Faltando um pouco mais de 1 mês para acabar, "Em Família" ainda não teve o beijo gay de Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller).

Em recentes pesquisas encomendadas pela Globo, existe uma aceitação do casal lésbico, mas é grande o número de pessoas que desejam ver Clara e Cadu (Reynaldo Gianecchini) juntos.

Fonte: Na Telinha

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