Atualmente como diretor de análise e controle
de qualidade da programação da Rede Globo, o jornalista Luís Erlanger decidiu
se lançar na carreira de escritor de ficção.
Erlanger publicou o livro "Antes que eu
morra", escrito a partir de rascunhos feitos desde 2009 e usa citações de
livros, músicas, filmes e fatos históricos para contar a trama, sem compromisso
com o que é real ou não.
Em entrevista para o "Portal
Imprensa", o jornalista contou que não teve nenhuma ideia inicial de
escrever o livro: "A partir de 2009 comecei a escrever textos sobre vários
temas. Num determinado momento, quando estava pensando em apagar tudo,
ocorreu-me que poderia juntar pedaços em torno de sessões de análise, onde o
paciente aparece motivado para relatar uma aventura policial, com tudo de
direito: sexo, drogas, corrupção e política, da qual participou. Prevaleceu aí
minha experiência de jornalista, pegando dados desconexos na tentativa de
contar uma história amarrada. Em compensação, contrariando minha formação,
apurei muito a serviço da inverdade. Ao final de pouco mais de dois anos, só
escrevi à noite ou em fins de semana, entendi que tinha consistência para virar
um livro".
Luís Erlanger ainda acrescentou que montou a
narrativa graças à sua experiência em edição de texto: "Houve um trabalho
exaustivo de apuração, só que para fundamentar a imprecisão. E a narrativa só
foi montada graças à minha experiência em edição. Foi um jornalista brincando
de escritor".
Mesmo se arriscando na área, Luís Erlanger
diz que não pretende, por ora, escrever um novo livro e que, provavelmente,
este será a sua única obra como escritor: "Não está nos meus planos e
continuo sem tempo. Só garanto que, se acontecer, será algo bem diferente de
'Antes que eu morra'.".
Fonte: Na Telinha
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