A situação da TV Senado, emissora mantida
pela Câmara Federal, está bastante crítica, deixando funcionários com
incertezas do futuro do pequeno grupo, que engloba também à Rádio Senado,
Agência e Jornal, além dos programas feitos para o oficial "A Voz do
Brasil".
A situação foi relatada pelo Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF), que divulgou nota na tarde desta
quarta-feira (14) para apoiar os funcionários que lutam contra o desmonte da TV
Senado.
Um ato foi realizado na manhã desta quinta
(15), por volta das 9 da manhã, no Salão Azul, principal ponto da Câmara
Federal.
Segundo o texto divulgado pelo Sindicato, há
possibilidade de cortes no contrato na área de comunicação de aproximadamente
300 funcionários terceirizados. Além disso, existe a forte possibilidade da
redução do próximo contrato para apenas 40% do valor atual.
"Significará a redução das condições de
cobertura dos veículos. A atitude também poderá prejudicar a imagem do Senado,
uma vez que será vista como um movimento claro de diminuir a transparência e os
canais de prestação de contas junto à população. Toda ajuda neste momento é
importante. A garantia desses espaços de transparência pode impactar a própria
qualidade da democracia brasileira", diz a nota.
Mesmo que o corte de pessoal seja menor do
que o pedido pela Mesa Diretora, o Sindicato diz que "a cobertura
jornalística ficaria restrita ao Plenário e à presidência, mais de cinco
programas seriam extintos, todas as atrações culturais sairiam do ar e o atendimento
por parte do arquivo a outras emissoras seria prejudicado".
Quando procurada, a assessoria de imprensa do
Senado Federal preferiu não se pronunciar sobre o ocorrido. A TV Senado está
presente nas Parabólicas de todo o Brasil, além das principais operadoras de TV
por assinatura do país.
Fonte: Na Telinha
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