sexta-feira, 24 de junho de 2016

Globo exibirá cena de sexo entre dois homens


A Globo exibe no próximo dia 12 a primeira cena de sexo entre dois homens na história da telenovela brasileira. Os protagonistas serão os atores Ricardo Pereira e Caio Blat, que interpretam, respectivamente, Tolentino e André em Liberdade Liberdade, novela das onze. A cena, já escrita pelo autor Mario Teixeira, foi liberada pela direção da Globo. Irá ao ar numa terça-feira, depois das 23h.

A sequência não terá sexo explícito, mas será muito intensa, com beijo na boca. O roteiro pede "um beijo represado, afoito, desesperado, angustiado". Em seguida, Tolentino "tira a camisa. André engole em seco. Tolentino o empurra para a cama. André cai sentado. Começam a transar. Uma transa urgente, adiada, bruta e tão ansiada", escreveu Teixeira.

A primeira relação sexual entre dois homens completará um ciclo que começou com o primeiro beijo gay, na novela Amor à Vida, em janeiro de 2014, e continuou com sexo entre duas mulheres na minissérie Felizes para Sempre? (2015), estrelada por Paolla Oliveira e Maria Fernanda Cândido.

Maria Immacolata Vassallo de Lopes, coordenadora do Centro de Estudos de Telenovela da Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo), diz que a transa homossexual de Liberdade, Liberdade representa um avanço na abordagem ao tema. "É um fato inédito. Vejo como uma conquista, lembrando que no passado o beijo gay foi censurado. A Gloria Perez relatou que tinha escrito um beijo entre dois homens em América (2005), que foi cortado. As novelas estão avançando no tema. O horário da trama, o atual momento social, é tudo oportuno".

A especialista, que acompanha a evolução das relações homoafetivas nas novelas, afirma que foi um marco na história a audiência torcer pelo beijo entre Félix (Mateus Solano) e Nico (Thiago Fragoso) no final de Amor à Vida.

Liberdade, Liberdade irá além. Os personagens de Ricardo Pereira e Caio Blat estarão atormentados com a atração e o amor que se sentem um pelo outro na trama, que se passa em 1808. A homossexualidade era chamada de sodomia e classificada como crime de lesa-majestade, cuja punição era a morte na forca. A amizade entre o coronel Tolentino e o fidalgo afeminado André foi crescendo aos poucos desde a segunda semana do mês de maio.

Os dois já protagonizaram algumas cenas de afeto que indicavam que um beijo iria acontecer, mas sempre havia algo os interrompia. No capítulo do dia 12, mais uma vez, Tolentino tentará resistir, mas tomará a iniciativa do sexo após um beijo intenso.

O autor Mario Teixeira escreveu acontecimentos fortes que levarão ao momento de entrega entre os dois. Tolentino fracassará em uma busca a presos foragidos e será humilhado por Rubião (Mateus Solano). André não permitirá que ele se deprima e será extremamente carinhoso. O coronel reconhecerá que o filho de Raposo (Dalton Vigh) é um homem especial em sua vida, gerando um clima.


Medo e desejo

O roteiro entregue aos atores mescla o medo de Tolentino em assumir seus sentimentos com o desejo pelo sexo. Arrasado por ter sido humilhado por Rubião, ele chegará ao seu quarto reclamando. André o confortará. "Você, André. Que é sensível. Capaz de entender os mistérios da vida. As voltas que o mundo dá. As surpresas que a vida nos reserva", dirá o coronel. "Inclusive as surpresas sobre nós mesmos?", indagará o irmão de Joaquina (Andreia Horta).

Tolentino, ainda tímido, responderá que sim: "Você mesmo me disse um dia. Que todos temos uma segunda natureza. Que, às vezes, permanece oculta", dirá. "Mas não para sempre", retrucará André, olhando o amigo nos olhos. "Não. Não para sempre", concordará o coronel.

Eles vão se abraçar e surgirá um clima para um beijo, só que Tolentino virará o rosto. Mas ele não resistirá, beijará e fará sexo com o amigo. Depois, o público verá o coronel sair desnorteado, com o sol raiando, apressado para se apresentar ao trabalho, na intendência de Vila Rica. André surgirá em seguida, tomando um café, aéreo.

No próximo encontro deles, Tolentino vai rejeitar o amigo, prefirirá fingir que nada aconteceu. Eles se encontrarão no bordel de Virgínia (Lilia Cabral), e o coronel fará de tudo para provar que gosta de mulher, agarrando a prostituta Gironda (Hanna Romanazzi) violentamente na frente do amigo e dizendo que vai "tirá-la da vida e torná-la sua mulher".

Fonte: Notícias da TV

Cauã grava as primeiras cenas de "Justiça"


O ator Cauã Reymond apareceu nas primeiras fotos das gravações da nova minissérie da Globo, Justiça. Ele foi fotografado durante as cenas feitas no Rio de Janeiro na última semana. Na trama, o artista interpreta Maurício, um rapaz que atende ao pedido da mulher, a bailarina Beatriz (Marjorie Estiano), pela eutanásia – isso porque ela ficou tetraplégica após ser atropelada.

O elenco da trama já está a todo vapor com as gravações, que começaram em Recife e já está no Rio de Janeiro. Entre os artistas estão Adriana Esteves, Deborah Bloch, Enrique Diaz, Vladimir Brichta e Luisa Arraes.

“’Justiça’ não trata de leis ou processos jurídicos, mas sim do conceito de justo sob o ponto de vista ético e moral. Perdão e arrependimento são temas satélites dessa discussão, assim como a vingança. Justiça e vingança são conceitos que se misturam o tempo todo, a depender do ponto de vista. Ninguém determina o destino de outra pessoa, a não ser ela mesma”, disse a autora Manuela Dias.

A história em ambientada em Recife e gira em torno de quatro crimes ocorridos há sete anos, sendo que o início da minissérie é quando os condenados conquistam a liberdade. “Temos quatro tramas muito fortes. O que mais me atrai é a possibilidade de realizar um trabalho brasileiríssimo, com aspectos dramáticos profundos, que podem me permitir realizar grandes cenas. Tudo o que acontece com os nossos personagens é muito intenso e demasiadamente humano. Isso é fascinante em ‘Justiça’”, disse o diretor José Luiz Villamarim.

A minissérie terá 20 capítulos exibidos de segunda a sexta-feira a partir de agosto deste ano.

Fonte: Caras

Leopoldo Pacheco entra em "Êta Mundo Bom"


O primeiro encontro entre Candinho (Sérgio Guizé) e Ernani (Leopoldo Pacheco) não vai ter choro e nem um abraço carregado de emoção em "Êta Mundo Bom". O filho de Anastácia chama até a polícia para se livrar daquele homem que chega dizendo ser seu pai. A cena que vai ao ar no dia 7 de julho marca a entrada de Leopoldo Pacheco na novela de Walcyr  Carrasco.

O ator, que participou da primeira fase de "Velho Chico" como o médico Emílio, foi pego de surpresa com o convite da direção da trama das 18h.

"Eu estava escalado mesmo para 'Haja Coração', mas não deu , fiquei de fora e aí veio o convite do Luiz Fernando primeiro e agora  essa oportunidade de entrar na reta final de um sucesso bombado como 'Êta'. Minha participação é pequena, uma semaninha, mas intensa", conta.

Gravando de três a quatro cenas por dia, Leopoldo adiantou que além de reconhecer o filho, seu personagem irá correr atras do tempo perdido com Anastácia. "Ele a pede em casamento, mas ela não vai aceitar por causa da paixão por Pancrácio (Marcos Nanini). Meu personagem tem cenas lindas, fortes e bem emblemáticas para o que vem por aí até o final".

A trama está prevista para acabar no final de agosto.

Leopoldo tambem descreveu seu  personagem como um "lorde "que ao descobrir ter um filho não pensa duas vezes em procurá-lo.  Ele até comentou sobre ter a mesma  experiência na vida real. "Acho que todo homem tem essa fantasia de que possa ter um filho no mundo por aí. Que eu saiba, não tenho, mas se tivesse iria procurar muito e claro assumir".

Já reservado para a próxima novela de Glória Perez e sem saber absolutamente nada sobre o personagem, Leopoldo disse que anda muito feliz com os trabalhos na Globo desde que voltou à emissora."Tenho feito personagens diferentes e isso me mantém empolgado e a não conseguir dizer não aos convites. Emendei um trabalho no outro nos últimos tempos, mas está tudo ótimo", comemora.

O ator, que está em cartaz com a peça "Para tão longo Amor", ao lado de Regiane Alves,  na cidade de São Paulo, também falou sobre como tem sido contracenar com Sérgio Guizé, o Candinho e Eliane Giardini, a Anastácia . "Estou bem em cena, né?  Bem amparado!!!", brincou.

"Conheço o Leopoldo há bastante tempo e ele é um ator muito concentrado antes das gravações. Nós ensaiamos antes essa cena do primeiro encontro para ficar bem bacana, bem verdadeira porque tem várias reações como surpresa por um pai aparecer do nada, desconfiança porque pode ser mais uma pessoa querendo se aproveitar da situação  e esperança que aquele ali seja mesmo o homem que ele tanto procura. Está sendo uma honra esses dias ", finalizou Guizé.

Fonte: UOL

Edson Celulari é diagnosticado com câncer


Aos 58 anos, Edson Celulari foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema linfático.

"Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem...Coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não- Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem, ao lado de pessoas amadas. A equipe médica é competente e experiente. Estou confiante, pensando positivo e com fé sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem-vindo. Obrigado. #VidaQueSegue", escreveu em seu Instagram.

Em nota enviada pela assessoria de comunicação da Globo, o ator mantém a atitude positiva em relação ao tratamento: "Vida que segue. Estou organizando a rotina, sem nenhuma reação significativa por conta do tratamento. Tenho certeza que vou sair dessa mais forte e com cabelos encaracolados".

Celulari, reservado para a novela "À Flor da Pele", escrita por Gloria Perez para o horário nobre em 2017, está longe da TV desde o fim de "Alto Astral", em 2015. Em abril, ele terminou de rodar um filme, "Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos", de Paulo Nascimento. Ele tem dois filhos, Enzo e Sophia, frutos de seu casamento com Cláudia Raia. Atualmente, ele namora a atriz Karen Roepke.

O linfoma não-Hodgkin é o mesmo com o qual o ator Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado em 2011. Esse tipo de câncer também acometeu a presidente afastada Dilma Roussef e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), existem dois tipos de linfomas: o Hodking e o não-Hodking. Mas cada categoria abrange inúmeros outros subtipos mais específicos e com comportamentos biológicos e prognósticos diferentes. São mais de 40 variações.

Dado o diagnóstico, a doença pode ser tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambas. Em certos casos, os médicos podem indicar também a imunoterapia.

"À flor da Pele" - A Globo decidiu manter a escalação de Edson Celulari para À Flor da Pele, novela das 21h a ser escrita por Glória Perez, com previsão de estreia em abril de 2017. Ontem, o ator de 58 anos anunciou estar com um linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema linfático e reduz a imunidade do organismo. O câncer foi diagnosticado no início, e Celulari deverá fazer quimioterapia até outubro, um mês antes de começarem as gravações da novela.

"Mas é lógico que confio na recuperação do Edson [Celulari]. Tive esse mesmo linfoma e escrevi metade de Caminho das Índias na cadeira da químio, literalmente", lembra Glória Perez, sobre o câncer que ela enfrentou em 2009. "Levava o computador para as sessões e fazia os capítulos. Não há necessidade de interromper o trabalho". A autora ainda faz mistério sobre o personagem a ser defendido por Celulari. O último trabalho do ator na Globo foi em Alto Astral (2014).

Casal inusitado - À Flor da Pele terá como mocinho o ator Fábio Assunção, que fará um casal inusitado com Lilia Cabral. Ele interpretará um advogado chamado Eurico Garcia, que comanda uma grande empresa e é casado com uma mulher mais velha. Silvana, a personagem de Lilia Cabral, será uma dondoca, enquanto ele só pensa em trabalho. Também estarão na produção, a ser dirigida por Rogério Gomes, o Papinha, os atores Marco Pigossi, Rodrigo Lombardi, Isis Valverde, Juliana Paes e Humberto Martins.

Fontes: UOL/Notícias da TV

Benedito Ruy Barbosa trabalhará em outra novela


 O autor Benedito Ruy Barbosa já tem um novo trabalho para depois que terminar "Velho Chico".

Segundo informou o jornal O Globo, o experiente novelista trabalhará na produção de "O Último Beijo", titulo provisório de seu novo folhetim.

O trabalho em cima da sinopse, no entanto, já começou, tendo o sinal verde dado pela Globo.

Benedito esteve em alta no ano passado, quando um de seus maiores sucessos na carreira, "O Rei do Gado", ganhou reapresentação no "Vale a Pena Ver de Novo", alavancando as tardes da emissora.

O sucesso da novela, aliado ao fracasso de duas tramas com temáticas semelhantes às 21h, como "Babilônia" e "A Regra do Jogo", fizeram a Globo mudar seu cronograma de obras no horário mais nobre.

"Velho Chico", que viria às 18h, foi transferida para às 21h, mas até agora não emplacou.

Fonte: Na Telinha

Elenco passa mal em 'deserto' de "Dez Mandamentos"


As recentes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro causou um problema na produção de "Os Dez Mandamentos", novela bíblica da Record

Para não atrasar as gravações, a direção do folhetim decidiu montar um deserto dentro de um estúdio no extinto RecNov. Só que a poeirada acabou afetando a saúde do elenco

Segundo o jornal "O Globo", os atores tiverem uma crise alérgica generalizada

Por causa do incidente, todos os envolvidos nas sequências passaram a usar uma máscara no set. O apetrecho é retirado apenas quando o diretor inicia as gravações

Em tempo: a segunda fase da saga de Moisés (Guilherme Winter) chega ao fim no dia primeiro de julho

Fonte: MSN  

Galisteu está prestes a assinar com a Globo


Adriane Galisteu está de volta à Band, como substituta de João Doria no comando do talk show Face a Face, da BandNews, já que o titular iniciou sua campanha eleitoral à prefeitura de São Paulo. Esta, no entanto, não é a única novidade na vida da apresentadora: ela está prestes a assinar com a Globo. O contrato deve ser firmado nos próximos dias. Mas não será na próxima novela de Gloria Perez e nem na bancada do Vídeo Show. "Será no entretenimento", disse ela ao jornal O Estado de S. Paulo. O destino, ela prefere anunciar assim que os documentos estiverem assinados.

Enquanto mantém em mistério seu destino na Globo, ela comemora o retorno ao grupo Band. A primeira gravação do Face a Face ocorrerá nesta sexta-feira (24) e terá como entrevistados o apresentador João Doria e a cantora Roberta Miranda. A primeira edição do Face a Face sob o comando de Adriane Galisteu vai ao ar no dia 5 de julho, às 22 horas.

Fonte: Veja

RBS não explica demissão de Rosana Marchetti


Repórter especial da RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, a jornalista Rosane Marchetti foi demitida na segunda, dia 20, depois de produzir um dos Globo Repórter de maior audiência dos últimos anos. Foi de Rosane a reportagem sobre as belezas e as histórias da Serra da Mantiqueira, exibida na última sexta-feira (17). O programa rendeu 24,2 pontos na Grande São Paulo, mesma audiência do Jornal Nacional, transmitido duas horas antes. Mesmo sabendo que perderia o emprego de três décadas, Rosane ficou muito triste, e lamentou o fato no Facebook. Ela fez questão de levar ao ar seu último Globo Repórter.

"Hoje é um dia especial... Um ciclo de mais da metade de minha vida se encerra. Que Deus dê forças ao meu coração que sempre sofreu com partidas... Especialmente as que não escolhi", escreveu a jornalista, de 56 anos, 31 dos quais na RBS, emissora em que foi apresentadora, repórter e editora. O que mais chateia Rosane é que a ela não foi dito o motivo da dispensa. "Acho que foi uma coisa pessoal da minha chefia", suspeita. Na RBS, fala-se que ela foi vítima da crise econômica. Mas Rosane diz que ela foi a única jornalista demitida recentemente. E que alguns profissionais tiveram aumento.

Rosane deveria ter sido demitida em 13 de abril, mas fez questão de fazer um último Globo Repórter. "No dia 13 de abril, me chamaram na direção. Achei que era uma reunião para discutir os Globo Repórter que eu estava fazendo, mas disseram que eu estava demitida. Na saída, perguntaram se eu queria alguma coisa, então pedi para fazer pelo menos um dos Globo Repórter e eles concordaram", conta. "Me deixaram fazer [o Globo Repórter] pelo tempo de casa que eu tenho".

A jornalista afirma que só foi chamada para assinar a rescisão contratual ontem. "Eu não poderia ser demitida antes da exibição do Globo Repórter sobre a Mantiqueira". No fundo, ela não esperava ser dispensada. "Foi um susto ser demitida assim em plena produção".

Rosane era repórter de rede na RBS. Produzia reportagens especiais para os telejornais locais e para os nacionais. Dona de bom texto e afeita a assuntos ambientais, era assídua colaboradora do Globo Repórter. Em agosto do ano passado, conseguiu dar três pontos a mais do que o Jornal Nacional com um Globo Repórter sobre alimentos orgânicos. Acredite: é preciso ter muito talento para conquistar o público com esse tema.


Outro lado - Procurada, a RBS enviou a seguinte nota, divulgada em abril:

"Na tarde desta quinta-feira (14), a repórter Rosane Marchetti e o diretor de Jornalismo da RBS TV, Cezar Freitas, reuniram os colegas na Redação para anunciar nova etapa na carreira da jornalista. Rosane contou que começa um período de despedida do jornalismo da RBS TV depois de 30 anos na empresa. Na conversa, foi anunciado que Rosane fará mais um Globo Repórter a partir da próxima semana e que, após, cuidará de outros projetos pessoais e de muitas viagens que ainda quer fazer.

Aos 56 anos de idade, a jornalista também é conhecida pelo ativismo social, temática presente ao longo de boa parte da sua trajetória. Sensível às pessoas e à natureza, sempre se engajou em causas que possam melhorar a vida da comunidade.

Em 2014, conquistou o Troféu Mulher Imprensa, promovido pelo portal e revista Imprensa, na categoria Melhor Repórter de Telejornal. Ela concorreu com grandes nomes como Monalisa Perrone, Zileide Silva, Sandra Passarinho e Delis Ortis, todas da TV Globo."

Fonte: Na Telinha

"Dez Mandamentos" faz sucesso no exterior


 A venda de "Os Dez Mandamentos", a novela, já passa de 20 países. Não é a maior, mas é a mais rápida da Record. No dia 11 de julho será a sua estreia no UniMas, canal de novelas da Univision, nos Estados Unidos. Porém, a produção recordista de vendas da Record é "Escrava Isaura", versão estrelada por Bianca Rinaldi, negociada para mais de 40 países.

A propósito de novelas negociadas para o exterior, a lista das mais vendidas da Globo tem a seguinte colocação:

1º - Avenida Brasil (132 países)

2º - Caminho das Índias (118 países)

3° - A Vida da Gente (113 países)

4º - Da Cor do Pecado e Escrava Isaura, empatadas (104 países)

5° - O Clone (101 países)

Fonte: Flávio Ricco

Ex-Globeleza se destaca em "Escrava Mãe"


A novela "Escrava Mãe" já conseguiu mudar a carreira de Nayara Justino. Fadada a ser a eterna "ex-Globeleza", ela ganhou redenção artística com sua estreia como atriz, na trama que inaugurou a nova faixa de novelas da Record, no 31 de maio. Com uma repercussão positiva, agora confiante, Nayara busca novos papeis na TV.

"Me deu muita confiança para continuar a estudar e buscar novos projetos. Ser reconhecida pelo público e pela crítica em meu primeiro trabalho foi especial. Todo elenco, autores, produção e direção da emissora estão de parabéns pela ótima novela. 'Escrava Mãe' está mudando minha vida", conta Nayara Justino, que está finalizando um documentário para as TVs da França e Alemanha sobre a mulher brasileira.

No início do mês, em entrevista ao programa "Gugu", Nayara gerou polêmica ao dizer que se sentiu usada pela TV Globo quando era a representante do Carnaval na emissora. "Em um momento de emoção na entrevista usei uma palavra muito forte. Não exprime todo meu sentimento. Tenho muita gratidão e orgulho de ter sido Globeleza. Mas era uma menina muito nova, totalmente verde para este meio e sofri muita pressão. Todos aprendemos com erros e bola para frente", explicou em entrevista a este colunista.


Sobre fazer críticas à Globo, a atriz diz não temer retaliações: "Vivemos em um país democrático e luto pelos meus ideais. Espero que tenham encarado como uma crítica construtiva. Hoje sou uma mulher de opinião. Não quero ser mais do mesmo. Sou corajosa, dou ibope e provei que sei atuar. Então por que não ter as portas abertas?".

Com o sucesso da sua participação em "Escrava Mãe" na pele de Luena, a avó da escrava Isaura, Nayara Justino revela que deseja continuar na profissão e busca projetos interessantes para mostrar seu talento: "Teatro e cinema também são minhas paixões. Quero contar histórias e entregar bons resultados para quem acreditar no meu trabalho".

Mas apesar de investir na nova carreira como atriz, a ex-Globeleza descarta deixar o Carnaval no passado da sua história. "Sou apaixonada por samba e tenho o carinho de diversas pessoas do meio. Enquanto viver amarei o Carnaval", bradou.

Fonte: UOL

MP denuncia quatro homens por crimes contra Maju


O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta terça-feira (21) quatro homens por crimes contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, apresentadora da previsão do tempo do "Jornal Nacional". Ela sofreu ataques racistas na página do Facebook do jornalístico em julho do ano passado.

Segundo reportagem veiculada pelo "Jornal Nacional" desta noite, Érico Monteiro dos Santos, Rogério Wagner Castor Sales e Kaique Batista arquitetaram o ataque e tiveram ajuda de Luis Carlos Félix de Araújo, profissional da área de informática, para cometer os crimes.

Eles ainda induziram outras pessoas, adolescentes inclusive, a também postarem mensagens racistas contra a apresentadora na internet.

O grupo foi denunciado pelos crimes de falsidade ideológica, injúria, racismo, corrupção de menores e também por formação de associação na internet. As penas variam de 7 a 20 anos de prisão. Eles negam envolvimento.

Fonte: UOL

Carlos Alberto critica Globo por Chico Anysio


Um dos grandes nomes do humor brasileiro, e sucesso de audiência no SBT há décadas, Carlos Alberto de Nóbrega decidiu falar sobre os humorísticos atuais e criticou a Globo por ter deixado Chico Anysio na “geladeira”.

“O mundo mudou muito. Hoje em dia o humor é da cintura pra baixo”, comentou o contratado do SBT, que disse achar isso um ponto negativo, em entrevista ao “TV Fama”. Nóbrega ainda disse que o humor atual vai para o lado apelativo. “O humor do palhaço é eterno. Hoje em dia é sacanagem, é palavrão”.

Questionado sobre a nova versão da “Escolinha do Professor Raimundo”, o apresentador criticou a Globo. “Aquilo foi um presente pro grande Chico Anysio, acho que foi uma desculpa que a Globo deu por ter deixado o Chico Anysio de lado. Foi uma coisa que eu não perdoo porque eu acho que o humor não tem idade. E ele era tão bom que até hoje repetem. Então esse negócio de dizer que tá velho, é muito relativo. Tá velho tá vivo, morreu é atual. Eu acho isso uma injustiça”.

Fonte: MSN

Pedro Cardoso revela desprezo da Globo


Eternizado como o Agostinho Carrara de "A Grande Família", Pedro Cardoso esteve no Pânico desta quarta-feira (22) e não se segurou para falar sobre sua saída da TV Globo e seus 34 anos de televisão brasileira: "o dinheiro me faz muita falta".

No ar durante 13 anos ao lado de ícones como Marco Nanini e Marieta Severo, Pedro se viu desacreditado quando saiu da emissora, depois de décadas de atuação.

"Quando terminou 'A Grande Família', eu apresentei dois projetos. Um foi exibido no 'Fantástico'. Era um quadro de improviso, mas não gostaram. Talvez porque brigava com o mundo do faz de conta que a televisão propõe", explicou.

O ator lamentou a situação e afirmou ter esperado mais do canal que foi a sua casa durante tanto tempo: "eu achava que a TV Globo me ofereceria um horário para eu desenvolver um projeto autoral. Tiveram o mais absoluto desprezo pelo meu trabalho lá dentro".

Com ânsia de retornar às telinhas, Pedro admitiu que procurou a Netflix para vender suas ideias, mas sem sucesso: "não tiveram o menor interesse no que eu apresentei".

Fama e teatro - Com duas peças em cartaz, Pedro admitiu que os palcos são sua verdadeira casa. Sendo ator e roteirista, ele tem um carinho especial pela comédia.

Para Cardoso, a piada é capaz de provocar reflexões mais profundas. "Uma boa piada move o pensamento. Quanto mais sério o assunto, mais grave a piada, atingindo o espectador", disse.

Pedro aproveita sua fama e seu reconhecimento para tentar trazer doses de realismo nos trabalhos que desenvolve: "a gente sempre tem que estar ligado na função social do que fazemos".

O eterno Agostinho Carrara sempre foi conhecido pelo estilo low profile de levar a vida. Sendo totalmente contra o excesso de exposição da vida particular, Pedro acredita que "a profissão do artista não é nada melhor que qualquer outra profissão. Me dariam a capa da 'Contigo', não pelo que eu tenho a dizer, mas porque eu ajudaria a vender".

Fonte: UOL

Galã dos anos 80, Paulo Castelli hoje cuida de idosos


Paulo Castelli, galã da TV Globo na década de 1980, abandonou a vida artística para cuidar de idosos em um hotel de Alphaville, na Grande São Paulo.

Durante participação no Vídeo Show desta quarta-feira, 22, o ex-ator mostrou sua rotina junto aos idosos e relembrou com nostalgia o período de glória na TV. Ele fez novelas como Voltei Pra Você, Roda de Fogo, Tititi, Bambolê e outras.

"As pessoas perguntam por que eu dei essa sumida. Mas estou aqui em São Paulo cuidando da família, de três filhas. Tenho saudade. Lembro com muito carinho da época em que trabalhava na TV. Toda vez que vejo uma matéria que mostra um dos meus personagens, vêm aquelas lembranças e me toca muito. Toda a relação com o público dá saudade", disse Castelli para Rafael Cortez durante o vespertino.

O ex-ator disse ser pouco reconhecido nas ruas hoje em dia. "Mas na época era um pouco pesado, sem individualidade", explicou.

Com bom humor, Paulo falou sobre a parceria que fez com Miriam Rios em um folhetim -- e como lidou com o ciúmes de Roberto Carlos, ex-namorado da atriz. "Às vezes tínhamos que dar um beijo técnico. Mas não tinha nada. Era tudo técnico", contou.

Fonte: Caras

Modelo de 40 anos é a nova capa da Playboy


O ensaio já foi realizado neste último fim de semana no L'Hotel PortoBay, no Centro de São Paulo.

Marina completa 40 anos em julho e é modelo e DJ. Enteada da fotógrafa Glória Flugel, responsável por diversos ensaios da revista na década de 80, ela está acostumada com o nu, já que viu muitas mulheres serem fotografadas.

Natural de São Paulo, Marina Dias começou sua carreira em 1997 e desfilo para importantes marcas, como Versace, Chanel e Kenzo.

Suas 16 tatuagens e quatro piercings estarão estampados na capa da Playboy que chegará às bancas nos próximos dias.

A nova Playboy agora é editada pela PBB Entertainment. Vice-presidente e publisher da publicação, André Sanseverino diz que a marca quer resgatar o glamour e não pretende pagar cachês para as musas da capa.

"Estamos com uma nova proposta sobre o nu. Tanto a nossa capa de agora quanto as demais, quem vai dar os limites são elas. O que queremos oferecer é uma experiência única. Vão ser grandes produções, e por isso não faz mais sentido colocar preço na nudez de uma mulher", disse ele em uma entrevista UOL. "O que pretendemos oferecer nenhuma revista oferece e que estar novamente numa capa da 'Playboy' seja sinônimo de status", completou.

Fonte: Na Telinha

Chacrinha ficará fora do Carnaval 2017


"Abelardo Barbosa, está com tudo e não está prosa". Se Chacrinha fosse vivo, certamente não estaria prosa. Admirador do Carnaval, o apresentador recebia com frequência escolas de samba em seu programa e fazia concursos de passistas. Isso sem falar das marchinhas "Maria Sapatão" e "Bota a Camisinha", que fez em parceria com João Roberto Kelly, que até hoje estão entre as mais tocadas nos dias de folia.

Em 2017, Chacrinha completaria 100 anos de vida no dia 30 de setembro. Leleco Barbosa, filho do apresentador pernambucano, se esforçou para prestar uma homenagem ao seu pai, ofereceu o enredo do seu centenário a algumas escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, mas, por falta de dinheiro, o tema ficará de fora do Carnaval no próximo ano.

A Beija-Flor de Nilópolis se interessou pelo enredo "Pernambuco, filho da terra. Abelardo Barbosa, a Beija-flor está com tudo e não está prosa"  e Leleco viajou até Pernambuco e se reuniu com o vice-governador Raul Henry em busca de patrocínio para o desfile da escola carioca.

"Infelizmente não conseguimos viabilizar patrocínio já que o estado de Pernambuco, como os estados do país, está passando por um momento muito delicado. Realmente é uma pena que nosso Velho Guerreiro nunca tenha sido enredo de nenhuma escola de samba. O dia dele vai chegar, tenho certeza, pela importância que representou na comunicação deste país", disse Leleco ao UOL.

Além da Beija-Flor, uma outra escola do grupo de acesso carioca e a Acadêmicos do Tucuruvi, de São Paulo, também ficaram interessadas em homenagear o apresentador, mas esbarram no mesmo problema de falta de verba.


"É uma pena. Só falta isso pra coroar a carreira dele. Todo ano ele é homenageado de uma escola de samba, mas nunca foi enredo. A única vez que ele desfilou numa escola de samba foi em 1987, na Império Serrano, que fez o enredo, 'Quem não se comunica, se trumbica', que era sobre a frase dele. O papai gostava muito de Carnaval".

Na sexta-feira (17), a Beija-Flor divulgou que seu enredo em 2017 será: "A Virgem dos Lábios de Mel - Iracema", de José de Alencar.

Fora da Sapucaí, o centenário de Chacrinha não passará despercebido no Carnaval. Ele será homenageado pela Banda de Ipanema e Banda da Barra no Rio de Janeiro. Além disso, no segundo semestre de 2017, o filme sobre Chacrinha, com direção executiva de Boni, será lançado. Stepan Nercessian interpretará o Velho Guerreiro e Paolla Oliveira será Elke Maravilha.

"O Guel Arraes também vai ser o responsável pela minissérie de quatro capítulos exibida na Rede Globo. O musical do Chacrinha, que foi recorde de público durante oito meses no Rio e em São Paulo, vai novamente se apresentar em sete cidades no Norte e  Nordeste. O Velho Guerreiro continua mais vivo do que nunca no coração do povo brasileiro", contou o filho do apresentador.

Chacrinha fez muito sucesso na TV, desde que começou, em 1958 até 1988. Em seu programa, foram revelados vários artistas e bandas nacionais. Com figurino extravagante, Chacrinha lançou bordões e animava a plateia arremessando bacalhau e frutas.

O apresentador morreu no dia 30 de junho de 1988, de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.  Ele estava com câncer no pulmão.

Fonte: UOL

Diretor de TV vira "guru" dos famosos nos EUA


Como as celebridades viajam para os Estados Unidos e aproveitam as férias na Disney sem gastar um dólar? O homem por trás de toda a ostentação é um ex-diretor de TV que deixou o Brasil para morar em Orlando. Rodrigo Branco trabalha há dois anos como "guru" dos famosos e os leva para divulgar na internet marcas e restaurantes da cidade que recebeu 66 milhões de turistas em 2015.

Branco começou na Band em 2005, onde dirigiu Márcia Goldschmidt, Adriane Galisteu e Luiz Bacci, cuidou a programação e transmitiu eventos internacionais como o Grammy. Também envolveu-se em projetos para os canais Multishow e GNT e no reality "The Ultimate Fighter", do UFC. Em 2014, começou a trabalhar com Marcos Buaiz, marido da cantora Wanessa Camargo, quando resolveu viajar com a família e trocar de país.

"Decidi que tinha chegado a hora da minha mudança. O lado pessoal também pesou, claro. Tive meus motivos. Entre o dia que tomei a decisão de verdade e o dia da mudança propriamente dita foram 30 dias", conta Rodrigo Branco ao UOL.

Na Flórida, terra da Disney e destino de milhares de turistas, o diretor pretendia produzir conteúdo de entretenimento para o Brasil, mas expandiu os negócios, abriu uma consultoria de marketing que presta serviços para empresas e marcas da região e teve a ideia de conectá-las aos seus amigos famosos.

"Já tivemos mais de 30 celebridades no último ano porque o meu grande diferencial é que tenho amizade com todos eles. Os que não eram meus amigos acabaram se tornando, por isso passo o dia no parque muitas vezes, virei quase um 'guia turístico' porque sou fanático por parques e conheço cada um deles em detalhes", diverte-se.

Ivete Sangalo, Anitta, Ludmilla, Luan Santana, Juliana Paes, Sabrina Sato, Rodrigo Faro, Carolina Dieckmann e Deborah Secco foram algumas celebridades que aproveitaram as férias grátis nos Estados Unidos.

Tudo, da passagem à hospedagem, é bancado pelas empresas que, em troca, são divulgadas pelos artistas na internet. Ivete, por exemplo, ficou hospedada em uma mansão em Miami com vista para o mar. A diária custa mais de R$ 10 mil, porém a cantora não gastou um centavo e publicou uma foto da casa no Instagram que rendeu 115 mil curtidas.

Além de trazer os amigos do Brasil, Rodrigo Branco consegue reunir os famosos no mesmo local ou evento e impulsiona ainda mais a divulgação das marcas. Em abril, Ivete, Sabrina e Dieckmann curtiram como "melhores amigas" o show de Beyoncé.

"Na última vinda de Ivete para Orlando, juntamos tantos amigos na cidade que, no final, brincávamos que parecia especial da Globo! Tínhamos o pessoal do Sorriso Maroto, Ivete, André Marques, Ludmilla, Kaká, todos em um jogo da NBA (liga norte-americana de basquete), que aliás é um show à parte", brinca.


Famosos problemáticos - Além da extensa lista de contatos, Rodrigo Branco conheceu muitos artistas durante seu novo trabalho. Dani Calabresa, por exemplo, foi a mais recente turista em Orlando e já virou amiga do empresário, que diz já ter "sofrido" com outros famosos nos Estados Unidos.

"O erro foi uma moça que eu não conhecia e que convidei por indicação de uma amiga. Ela estava em evidência no Brasil, dei espaço para ela sem saber de quem se tratava direito e, além dela não ser profissional, passei mais tempo explicando quem ela era e tentando dar o mínimo de educação que, infelizmente, a moça não tem, do que trabalhando de fato", critica, sem citar nome.

Branco continua: "Hoje muita gente quer trazer celebridade para Orlando, mas não entendem primeiro o que é uma celebridade. Não dá para vincular a marca de uma empresa com qualquer pessoa que tem mídia ou seguidor no Brasil. Tem que ser artistas de verdade!"

Embora tenha virado empresário, o diretor não largou a TV. Em maio, trabalhou para a Viacom no novo programa da MTV, Ridículos. Também colaborou nas gravações do programa "A Liga", da Band, no início do ano. Apesar da distância e mesmo após o atentado a uma boate com 50 mortos em Orlando, há dez dias, ele não pretende retornar ao Brasil.

"Não existe esse plano. Tive três convites muito legais para voltar para o Brasil, mas acho que a qualidade de vida, o poder de fazer o que eu gosto com pessoas que eu gosto em um lugar que eu amo é a formula perfeita", afirma.

Fonte: UOL

Filme sobre José Aldo agrada a crítica


O manauara José Aldo tem apenas 29 anos, mas já se tornou um ícone do esporte com uma cinebiografia, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo, que acaba de entrar em cartaz. O longa é protagonizado por José Loreto (de novelas como Haja Coração) e dirigido por Afonso Poyart (2 Coelhos), que atuou como produtor em Hollywood, no filme Presságios de Um Crime, e busca elevar o nível dos filmes de ação no Brasil. E consegue.

O filme começa com a adolescência do lutador na periferia de Manaus, onde tem o primeiro contato com o jiu-jitsu. Em 2004, ele se muda para o Rio de Janeiro, onde viverá na mesma academia em que treina. Com o apoio da sua esposa, Vivi (Cleo Pires), e do treinador, Dedé (Milhem Cortaz), ele une o talento e a vontade de vencer para alcançar o título de campeão mundial do UFC, na categoria peso pena, em 2010.

O longa não é focado na modalidade: ele mescla o universo cheio de ação das lutas e brigas de Aldo com um drama familiar. Grande parte do roteiro é centrado na relação dele com a família, em especial com o pai alcoólatra, muito bem interpretado por Jackson Antunes. O patriarca age como um fantasma do passado, sempre presente no subconsciente do lutador. As lembranças conturbadas afetam a vida pessoal e profissional de Aldo, ao mesmo tempo em que a raiva e o amor evocados pela imagem do pai o impulsionam nas lutas.

Realidade ou ficção? - Vale frisar que a produção não é um documentário, e é apenas inspirada em uma história real. Afonso Poyart não era fã de UFC antes do começo do projeto e precisou entrevistar José Aldo várias vezes para a construção do roteiro, que o diretor assina junto com o escritor Marcelo Rubens Paiva. "A gente teve que pedir a autorização dele. Eu o conheci pessoalmente, me encantei com ele, com essa questão com o pai, que para mim era o alicerce do filme", explica o cineasta.

Apesar dessa participação do lutador, o filme possui um texto romanceado. Um exemplo é a personagem Luiza (Paloma Bernardi), que o diretor admite nunca ter existido e ter sido inserida na história para criar uma ponte entre a vida do lutador no Rio de Janeiro e em Manaus, e também para trazer conflitos que movimentassem a trama.


Além de servir de base para o roteiro, José Aldo ajudou na preparação do protagonista José Loreto, que pratica judô desde os 5 anos e, por sete meses, treinou lutas diariamente para assumir o papel. "Fui ficando amigo, ia à academia dele, treinava com ele. O pessoal de lá até brinca, dizendo que a gente disputa para ver quem é mais feio. Ele foi o único atleta que teve pena de mim, de me bater, porque todos os outros me acertavam forte, mesmo. Todos me tiraram um pedacinho, me deixaram com uma dorzinha gostosa", conta o ator, que quis fazer todas as cenas de luta sem dublê. E sem medo de apanhar.

Algumas dessas cenas foram baseadas nos vídeos das lutas reais que José Aldo enfrentou durante a carreira, mas com alguns golpes adaptados e uma coreografia "mais limpa", para ficar visualmente melhor no cinema. A produção do filme também contou com um apoio do próprio UFC, o Ultimate Fight Championship. "Eles são sócios do filme, nos ajudaram com material e filmamos dentro dos eventos deles", explica Poyart.

Poyart uma promessa - O estilo de Poyart, já percebido no ótimo 2 Coelhos, retorna com eficiência neste novo longa, com um trabalho de fotografia e efeitos visuais muito bem executado e criativo. O uso da câmera lenta durante as lutas dá mais ênfase aos golpes e aumenta o tom dramático das cenas, como quando ele enfrenta o seu rival de adolescência, Fernandinho (Rômulo Neto), que muitas vezes se manifesta como um alter-ego do protagonista, em uma forte briga na chuva. O diretor intercala o slow motion com sequências mais ágeis, evitando assim que ele se torne cansativo e perca a sua força na produção.

O diretor desponta como um dos grandes talentos do cinema nacional no gênero de ação, principalmente depois de construir com eficiência uma boa narrativa em um filme de luta, algo pouco visto no Brasil. Ainda assim, Poyart diz que o cinema brasileiro, dominado por comédias, sofre muitas limitações financeiras. "É difícil fazer um filme de ação em qualquer lugar, demanda muito tempo, planejamento e dinheiro. E se torna ainda mais difícil no Brasil por causa da questão financeira. Custa caro e depende de muita gente. Mas há muitos profissionais capazes aqui no Brasil para fazer cenas de ação, de tiro e até de luta, que é uma coisa pioneira aqui no Brasil. A parte de luta, que é novidade, foi com certeza a mais difícil. Eu já tinha feito tiroteios e perseguições, mas luta me deu medo", pondera.

A trama de Mais Forte que o Mundo é, no seu início, um pouco difícil de ser assimilada, justamente por misturar drama, romance e ação, e porque muitas coisas acontecem ao mesmo tempo - seja na realidade, seja no subconsciente do protagonista. Mas a boa narrativa proposta pelo diretor supera esse problema e apresenta uma história emocionante, mesmo para os que não são fãs de MMA. No fim, Poyart apresenta um bom filme de ação nacional, com um forte cuidado estético, e que consegue elevar o nível da produção do gênero no país.

Fonte: Veja

Sandra Annenberg defende os direitos das mulheres


Na redação do Jornal Hoje, Sandra Anneberg, 48 anos, nem liga se a hora do almoço se aproxima. Ela já está prestes a entrar no ar, mas não sem antes bater um papo exclusivo com a revista Contigo! para falar sobre carreira, família e feminismo. Dos 25 anos de TV Globo, os últimos 15 foram dedicados ao JH, que completou 45 anos de existência em abril. “Eu cresci assistindo ao telejornal enquanto almoçava”, lembra. “É um jornal mais falado, coloquial. Ele inaugurou uma linguagem mais ‘lá em casa’. Eu sempre penso, quando apresento, o que eu falaria se estivesse assistindo. Sempre tentei fazer parecer uma conversa, é olho no olho, é o senta que lá vem história”, explica. Além do telejornal, ela está no ar todos os sábados de manhã com o Como Será?. “Eu digo que é o meu oásis. Gravo às quintas, entro no estúdio às 18h e saio às 22h, mas é um jeito de dar um respiro nessas notícias duras. São notícias boas. Eu continuo acreditando no ser humano”, diz.

Ao longo de tantos anos na bancada, Sandra já passou por algumas experiências memoráveis. Foi correspondente internacional por dois anos em Londres, estava presente nos dois últimos conclaves para a escolha dos novos papas, cobriu as três últimas Copas do Mundo e também acompanhou tragédias como a queda do avião da Air France, em 2009, e o incêndio na Boate Kiss, em 2013. No entanto, o que mais marcou foi uma reportagem sobre viciados em crack, há três anos. “A matéria mostrava um sinal invertido: uma filha à procura da mãe viciada. Ela encontra a mãe, que pede ajuda: ‘Filha, me tira daqui’. Até hoje me lembro, porque é muito chocante e dolorido. O jornal voltou e eu não conseguia falar”, recorda, com os olhos cheios de lágrimas.


Sandra conquista pelo carisma, a fala fácil e a falta de medo em se deixar envolver pelas notícias. Ela, que já dançou balé clássico, participou de mais de 50 comerciais, além de novelas e minisséries, acabou escolhendo seguir o sonho de infância: ser jornalista. “Não me via nessa coisa glamourosa. Se você me encontrar na rua, estou de óculos e roupas simples. Eu não cultuo uma imagem. Eu sou eu em frente às câmeras e serei eu fora daqui”, dispara.

ROTINA JORNALÍSTICA “Acordo cedo, levo minha filha para a escola e venho para cá umas 8h30. Começo a trabalhar e vou até o fim do jornal. Vida de jornalista não para, estamos com o telefone o tempo todo, checando notícias, pensando na edição do dia seguinte. Tenho paixão por isso, porque é muita adrenalina e você vai narrando a história, construindo aquilo ao lado do telespectador. Ultimamente, a notícia que você deu de manhã já é outra à noite. Mas, fora isso, é um trabalho como outro qualquer. Não penso em largar a bancada. Se surgir alguma oferta, por que não? Mas não gosto de planejar minha carreira, sigo a filosofia de Zeca Pagodinho: ‘Deixa a vida me levar!’”

SANDRA E EVARISTO “A gente tem uma relação profissional ótima, uma química bacana, já são dez anos juntos. É uma relação diária de muito respeito, companheirismo. Ele tem a vida dele, a família dele, os amigos dele e eu tenho os meus. Eu não convivo muito com as pessoas do trabalho. Talvez seja tão envolvente que, quando a gente se encontra no dia seguinte, parece que nem deixamos de nos ver. Acho que, por isso, cada um precisa tocar sua vida, respirar um pouco longe daqui.”


VERSÃO FAMÍLIA “Eu e meu marido (o jornalista Ernesto Paglia, 57) não gostamos de falar de trabalho. Estamos casados há 22 anos, é uma relação de muito amor e admiração. O trabalho dele exige que ele viaje para longe, eu tenho uma rotina mais fixa. A gente fica esperando pelos momentos que os dois estão livres. Nós somos muito caseiros. Gosto de ler, cuidar da minha casa, fazer ginástica, viajar. É uma relação saudável e alegre. Nossa filha (Elisa, 13) diz que quer ser atriz. Ela tem uma certa má vontade com jornalismo por conhecer tudo o que exige de nós, o quanto a gente deixa de ficar com ela por trabalhar.”

SUCESSO NAS REDES “É impressionante. Qualquer coisinha vira algo gigantesco. Eu não sou uma pessoa muito ligada nas redes. O Facebook funcionou para mim como um ponto de reencontro com amigos do passado. O Instagram, minha filha criou e eu nem uso. Nada contra quem gosta, mas acho que meu trabalho já me expõe o suficiente, bato ponto ali na casa das pessoas todos os dias, já sabem onde me encontrar. O meu tempo é mais importante do que ficar sentado atrás do computador. Gosto do olho no olho, falar cara a cara.”

CELEBRIDADE? “Eu não sou notícia, não sou celebridade. Eu sou jornalista, uma profissional da notícia. Eu entendo que as pessoas se confundam, mas artista é artista e jornalista é jornalista. Assédio de fãs não me incomoda se for respeitoso. Eu sou uma pessoa pública até a página 2, minha vida não é pública.”


FEMINISMO “Fui criada por uma feminista, sou uma feminista e ser feminista é ser pela igualdade de direitos entre todos os sexos. Eu me orgulho muito de ter sido a primeira mulher a entrar diariamente no Jornal Nacional, a ter um quadro fixo como menina do tempo. Sou de um tempo em que a mulher dividia a bancada como um refresco para os olhos como se ela não tivesse o que dizer, não tivesse o mesmo peso do homem. Sou de um tempo que o homem abria o telejornal e a mulher vinha na sequência. Eu perguntava: ‘Por que todo dia ele que abre?’ Parece bobagem, mas é muito significativo. Socialmente, a mulher sempre teve um papel menor, profissionalmente menor ainda. Os salários são diferentes, sempre mais baixos, mesmo na mesma função de um homem.”

ASSÉDIO SEXUAL “As mulheres sempre tiveram sobrecarga de trabalho porque acumularam a função de mãe, dona de casa e trabalhar fora. Eu fui discriminada, sofri preconceito, sofri assédio sexual, como todas as mulheres, mas eu fui reagindo. Nós mulheres temos de provar muito mais que somos capazes. Todos os dias. É um trabalho de formiguinha conseguir conquistar esse espaço. Fico feliz de entregar a minha filha um mundo um pouquinho mais igualitário e justo.”

Fonte: Contigo