segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Fátima e Bonner se separam após 26 anos


Fátima Bernardes e William Bonner anunciaram a separação, após 26 anos de casamento. O titular do "Jornal Nacional" e a apresentadora do "Encontro" divulgaram a notícia no Twitter, na noite desta segunda-feira (29), após o fim do telejornal da Globo.

"Em respeito aos amigos e fãs que conquistamos nos últimos 26 anos, decidimos comunicar que estamos nos separando. Continuamos amigos, admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens incríveis. É tudo o que temos a declarar sobre o assunto. Agradecemos a compreensão, o carinho e o respeito de sempre. William e Fátima", publicaram Bonner e Fátima na rede social.

Casal 20 do jornalismo da Globo durante mais de 20 anos, Bonner e Fátima se conheceram em 1989, quando o jornalista mudou-se para o Rio de Janeiro para apresentar o "Jornal da Globo" ao lado da então colega. Os dois se apaixonaram e casaram em 1990.

Em 1997, Fátima realizou inseminação artificial e deu à luz trigêmeos, Vinícius, Laura e Beatriz. No ano seguinte, ela passou a apresentar o "Jornal Nacional" ao lado de Bonner. Ficaram 13 anos juntos, até que em 2011 ela deixou a bancada do "JN" para lançar o "Encontro", sua estreia no Entretenimento.

Bonner dividiu o telejornal com Patrícia Poeta e, depois, com Renata Vasconcellos. Fátima reapareceu no "Jornal Nacional" em abril de 2015, no especial de 50 anos da Globo, e julho deste ano, durante o "Criança Esperança".


Problemas - Casados há 26 anos, eles disseram nas redes sociais que deviam essa satisfação pública aos amigos.

Em uma série de mensagens idênticas publicadas nos perfis de ambos no Twitter, eles afirmam que continuam “amigos, admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens incríveis”.

O Twitter de Bonner acabou saindo do ar, mas o de Fátima confirma a separação.

Desde de março deste ano o casal está separado. Na época surgiram rumores de crise, mas os dois resolveram esperar. Só agora Bonner e Fátima resolveram anunciar o fim do casamento.

Há cinco meses Fátima é vista em passeios com os filhos, sem a presença do âncora do "Jornal Nacional".

Os dois acharam melhor escolher o momento adequado para dar a notícia, assim que passasse a Olimpíada.

A internet veio abaixo com a confirmação da separação. Os fãs estão desolados com o fim do casal 20 do jornalismo da Globo.

Fonte: UOL/R7

Editor acaba com quadros do Jornal Hoje e irrita jornalistas


A Globo decidiu acabar com dois quadros de sucesso do Jornal Hoje. Sala de Emprego, que era exibido às segundas-feiras, e Hoje em Casa, aos sábados, não voltarão mais ao ar. A decisão foi comunicada à equipe do telejornal na última segunda-feira (22) por Luiz Fernando Ávila, editor-chefe. Aos subordinados, Ávila disse que não gosta de quadros e que quer um Jornal Hoje mais factual, que faça um resumo das principais notícias do dia.

A decisão surpreendeu os jornalistas, já que tanto o Sala de Emprego quanto Hoje em Casa tinham boa audiência e repercutiam muito nas redes sociais. Apresentadora do Sala de Emprego, a repórter Veruska Donato deixou a reunião chorando.

A Globo nega que os quadros foram extintos. Oficialmente, diz que eles passarão por reformulação e que voltam após "pausa". Não foi o que Ávila disse para os 12 profissionais que estavam na reunião. Segundo duas testemunhas, ele foi categórico: os quadros acabaram.


O editor-chefe também anunciou o fim de uma coluna em que os correspondentes internacionais faziam crônicas das cidades em que trabalham. Todos os quadros do Hoje deixaram de ser exibidos durante a Olimpíada do Rio. Apenas o Tô de Folga, em que jornalistas de uma região visitam pontos turísticos de outra parte do Brasil, retorna nesta sexta. Na reunião, Ávila justificou a manutenção do quadro "porque sexta-feira é um dia fraco de notícia".

Já o Sala de Emprego saiu do ar, explicou o jornalista, porque não faz sentido falar de emprego com o desemprego alto. No ar há dez anos, o quadro já foi apresentado por Evaristo Costa, Fabiana Scaranzi e Michelle Loreto. Inicialmente, era apenas uma reportagem sobre emprego. Nos últimos anos, além da reportagem, um convidado passou a ser entrevistado no estúdio. O quadro tratava de temas como estágio, apresentação em entrevistas para emprego e setores da economia que estão contratando. O chat na internet, logo após o telejornal, bombava.


O Hoje em Casa era impecavelmente realizado pela jornalista Cristina Maia, da EPTV de Campinas. Ela mostrava exemplos de boas soluções de decoração e de faça-você-mesmo. Na última edição, em 30 de julho, ela ensinou a transformar pequenos espaços domésticos em ambientes maiores.

Luiz Fernando Ávila assumiu o Jornal Hoje em março do ano passado, depois de bater de frente com William Bonner no Jornal Nacional, do qual também era editor-chefe. Ele vinha tentando acabar com os quadros desde que chegou ao Hoje, mas só agora, prestigiado pela cobertura da Rio 2016, é que ganhou autorização de Ali Kamel, diretor-geral de jornalismo, para fazer as mudanças.

Procurada, Veruska Donato não se manifestou.

Fonte: Notícias da TV

NOTA: Se você é um amante dos quadros extintos e não concorda com a sua extinção, faça sua reclamação no CAT (Centro de Atendimento ao Telespectador) da Rede Globo, nos canais abaixo:

Telefone: 4002 2884
Facebook: @RedeGlobo

Vera Holtz será a vilã de "A Lei do Amor"


A Globo já está gravando sua próxima novela das nove, "A Lei do Amor", que tem previsão de estreia para outubro.

No elenco, quem já vem chamando atenção é Vera Holtz. Segundo informações do jornal Extra, nos bastidores a equipe vem comentando o quanto a atriz está incrível como a vilã Mag.

A expectativa é que a personagem seja mais malvada até que as inesquecíveis Carminha (Adriana Esteves), de "Avenida Brasil", e Nazaré (Renata Sorrah), de "Senhora do Destino".

De autoria de Maria Adelaide Amaral e Vicent Villari, com direção de Denise Saraceni, "A Lei do Amor" iria estrear antes, mas a Globo optou por colocar "Velho Chico" no lugar por causa das eleições, já que a nova trama terá histórias políticas.

No elenco, estão nomes como Tarcísio Meira, Regina Duarte, Gabriela Duarte, Claudia Abreu, Claudia Raia, Grazi Massafera, Regiane Alves, Reynaldo Gianecchni, Thiago Lacerda, Tuca Andrada, Tatos Gabus Mendes, Sophia Abrahão, Mayana Neiva, Camila Morgado, Ana Rosa, Alice Wegmann, Emanuelle Araújo e Chay Suede, entre outros.

Fonte: Na Telinha

“Êta Mundo Bom!”: sucesso merecido


A sensação de desligar-se do mundo real no fim do dia para se divertir com uma história simples e otimista, e relaxar a cabeça sem precisar pensar muito – premissa que se aplica a “Êta Mundo Bom!”, a novela das seis que terminou nesta sexta, 26/08. Talvez, esta seja a principal explicação para seu sucesso, digamos, notável. “Êta Mundo Bom!” fecha com uma média final no Ibope da Grande SP de 27 pontos, a maior desde 2007. Nesse momento de crise (nacional, mundial, política, econômica, social), talvez tenha sido mesmo o melhor escapismo, depois da Rio 2016.

“Êta Mundo Bom!” une-se a outros sucessos de Walcyr Carrasco no horário das seis da Globo: “O Cravo e a Rosa” (2000-2001), “Chocolate com Pimenta” (2003-2004), e “Alma Gêmea” (2005-2006) – as duas últimas, com o mesmo diretor geral, Jorge Fernando. Como não poderia ser diferente, reconhecemos na novela que acabou muitos elementos das anteriores: melodrama, maniqueísmo, humor inocente e/ou pastelão, vilões terríveis, núcleo na fazenda com caipiras, bichinhos de estimação, casamentos desfeitos no altar, torta na cara, personagens arremessados no chiqueiro.

Muitos diriam que é “mais do mesmo” de Walcyr Carrasco. Pode até ser. Mas mesmo usando elementos já fartamente explorados, o autor é famoso pela carpintaria e competência em conduzir tramas e personagens irresistíveis ao seu público sem fazê-lo perder o interesse na história. Prova disso é que “Êta Mundo Bom!” não teve barriga e sempre havia algum acontecimento importante em cada capítulo. Outra prova: Carrasco é o novelista mais trabalhador da Globo. Desde que se estabeleceu na emissora, em 2000, escreveu 11 novelas, a maioria sucessos, número muito superior ao de seus colegas.

O tom brejeiro e inocente do núcleo da fazenda agradou em cheio o público, graças a personagens cativantes, de sotaque caipira com português errado, em situações pueris e engraçadas (como as referências ao “cegonho” e sua função no casamento). O mérito não é só do autor, mas também da direção e do afinado elenco. Sérgio Guizé, Elizabeth Savalla, Ary Fontoura, Camila Queiroz, Rosi Campos, Anderson Di Rizzi, Dhu Moraes e Flávio Migliaccio deram um show.

Do outro lado, o núcleo da cidade, em que o português culto na boca dos personagens firmou-se como uma assinatura do autor, com grande destaque para as atuações de Marco Nanini, Eliane Giardini, Bianca Bin, Flávia Alessandra e Ana Lúcia Torre. Entre eles, Débora Nascimento, como Filomena, a que era para ter sido a principal personagem feminina da trama, passeou entre o sotaque caipira e o português culto sem obter sucesso, comprometendo a mocinha da novela.


Fonte: Nilson Xavier, do UOL

Spiller e Novaes se reencontram em "Sol Nascente"


 Aos 43 anos, Letícia Spiller roubou a cena na festa de "Sol Nascente", próxima novela das seis, com um vestido decotado e uma grande fenda na perna. Na trama que estreia nesta segunda-feira (29) na Globo, a atriz será Lenita, dona do bar Rota 94, que fica na fictícia Arraial do Sol Nascente, inspirada nas cidades de Búzios e Arraial do Cabo, região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Após 19 anos, ela volta a fazer par romântico com o ex-marido, Marcello Novaes, e foi indicada por ele para fazer a personagem no qual, além de proprietária do comércio, dará canja e cantará nos shows do bar. O público já comemora pelos atores repetirem o casal de sucesso Babalu e Raí, de "Quatro por Quatro" (1994). Eles também fizeram par em "Zazá" (1997).

"Sempre nos respeitamos e somos amigos. Às vezes eu peço colinho para ele. Muita gente já está adorando a ideia de sermos novamente um casal. Foi realmente uma febre naquela época o casal Raí e Babalu. Nas redes sociais está uma super-repercussão. Se eu boto uma foto minha com o Marcello, bomba", contou Spiller nesta quinta, nos Estúdios Globo.


Marcello Novaes disse que, apesar do casamento já ter acabado há 18 anos, ele sempre manteve uma relação de respeito e amizade com ex-mulher: "Nós somos profissionais. O beijo é técnico, vai continuar sendo como era. Como Raí e Babalu, contracenamos durante dez meses com beijo técnico. Só depois a gente se envolveu. Isso aí para mim não é problema nenhum. Nem para mim nem para ela".

O ator admite que o filho do casal, Pedro, de 17 anos, está vibrando ao ver os pais formando um par romântico na TV e já tentou dar uma forcinha para eles reatarem. O jovem fez uma participação na novela interpretando Vittorio, personagem do pai na juventude.

"Acho que os filhos de pais separados sempre vão torcer para os pais voltarem, né? No caso, a Letícia e eu estamos muito bem acertados da forma que está. Somos muito felizes assim com o respeito que a gente tem. A melhor resposta que eu tenho é falar que fui eu que indiquei, com a confiança do que a gente tem por trás disso, que é admiração e respeito", diz. Letícia reforça que os dois se respeitam e que, apesar de separados, continuam com uma relação próxima e amigável.

"É um barato esse reencontro com o Marcello em cena, porque a gente já convive muito, a gente é amigo, está sempre se falando por causa dos meninos. A gente é família. Nunca deixamos de ser família. Mesmo separados, acho que soubemos preservar o que é uma família de verdade. Acho que, independentemente de qualquer coisa, sempre temos que pensar nos nossos filhos e somar, não subtrair, criar mais obstáculos do que a vida já tem. Acho que a gente tem que aprender a ser feliz", conclui a atriz.

Fonte: UOL

Oriental provoca polêmica em "Sol Nascente"


Walther Negrão diz que procurou, mas não encontrou nenhum ator oriental "com a capacidade e o peso" de Luís Melo para Kazuo Tanaka, um dos protagonistas de "Sol Nascente".

A amizade entre uma família de imigrantes japoneses com outra, de italianos, é um dos temas da novela das 18h que a Globo estreia nesta segunda (29).

"Era um personagem muito importante para colocar com um principiante ou alguém que não tenha a tarimba. Não tinha ator."

Filho de uma japonesa e um oficial americano, Tanaka emigrou para o Brasil na juventude. A trama, diz o novelista, foi inspirada na ópera "Madame Butterfly".

A escalação de Melo incomodou atores de ascendência japonesa. Coletivos como o Oriente-se têm acusado a Globo de racismo e promovido campanhas de boicote a "Sol Nascente".

Negrão comenta que não há motivo para chateação. "Eles estão na novela. Ninguém está tirando o papel de ninguém", emenda a preparadora de elenco Frida Richter. A equipe afirma que os olhos de Melo não foram esticados artificialmente para o personagem.

Para imergir na cultura oriental, o ator conta que recebeu ajuda de Carol Nakamura, ex-bailarina do Faustão que estreia em novelas como uma das sobrinhas de Tanaka.

A atriz o presenteou com um dicionário de japonês que pertenceu a seu avô, e tem dado dicas de vocabulário. Além disso, o elenco é assessorado por uma especialista em prosódia e costumes orientais.

Sobre as críticas, Melo responde: "Todo tipo de manifesação é possível, e positiva. Mas sou pela liberdade, pelo não julgamento. Estamos falando de arte".

Mocinha da trana, Giovanna Antonelli é Alice, filha adotiva de Tanaka. Completam a família do imigrante sua irmã, Mieko (Miwa Yanagizawa), e os filhos dela, Hiromi (Nakamura), Yumi (Jacqueline Sato) e Hideo (Paulo Chun) –os quatro com traços e origem orientais.

Fonte: Folha

"Escolinha" volta ao ar mais cedo e maior


Depois de surpreender os executivos da Globo e aumentar a audiência da emissora em 50% em seu horário no final do ano passado, a nova versão da Escolinha do Professor Raimundo volta ar mais cedo e maior neste ano. Serão 15 episódios, o dobro de 2016 (sete), que ficarão no ar de 16 de outubro até o final de janeiro do ano que vem.

As gravações do humorístico começam nos Estúdios Globo na semana do dia 22, logo após a Olimpíada do Rio de Janeiro. O elenco será o mesmo, com Bruno Mazzeo como o Professor Raimundo,  papel defendido nos anos 1990 por seu pai, Chico Anysio (1931-2012). No canal Viva, parceiro da Globo na produção, a Escolinha vai ao ar em setembro. A primeira temporada do remake foi exibida em novembro pelo Viva e em dezembro e janeiro pela Globo.

O programa terá a função de alavancar a audiência da Globo nas tardes de domingo. Será exibido logo após o Esquenta, que também volta em 16 de outubro. Ao lado do The Voice Kids, a Escolinha do Professor Raimundo foi o vespertino dominical mais bem-sucedido no Ibope nos últimos meses.

Além de Bruno Mazzeo, a nova temporada da Escolinha terá Ângelo Antônio (como Joselino Barbacena), Betty Gofman (Dona Bela), Dani Calabresa (Catifunda), Ellen Roche (Capitu), Evandro Mesquita (Armando Volta), Fabiana Karla (Cacilda), Fernanda de Freitas (Marina da Glória), Kiko Mascarenhas (Galeão Cumbica), Lucio Mauro Filho (Aldemar Vigário), Marcelo Adnet (Rolando Lero), Marcius Melhem (Seu Boneco), Marco Ricca (Pedro Pedreira), Marcos Caruso (Seu Peru), Maria Clara Gueiros (Cândida), Mateus Solano (Zé Bonitinho), Otaviano Costa (Ptolomeu), Otávio Müller (Baltazar da Rocha), Rodrigo Sant’Anna (Batista) e Fernanda de Souza (Tati).

Brasil a Bordo - Outro humorístico que começa a ser gravado ainda neste mês é Brasil a Bordo. Criado por Miguel Falabella, o programa fará piadas com tripulantes de uma companhia aérea em crise. Além de Falabella, terá no elenco Arlete Salles, Stella Miranda, Luís Gustavo e Ney Latorraca. Dani Calabresa foi convidada, mas não poderá trabalhar na comédia porque já está na Escolinha e no Zorra. Brasil a Bordo será exibido nos domingos à noite, após o Fantástico, mas só estreia em 2017.

Fonte: Notícias da TV

Globo proíbe atores em dose dupla no ar


Durante sete semanas, entre setembro e novembro, o telespectador da Globo verá Mariana Ximenes e Cleo Pires simultaneamente em duas produções. Elas estarão na novela das sete, Haja Coração, e na série Supermax, que estreia no dia 20 do mês que vem e será exibida toda terça até o final do ano. Será a última vez que duas atrizes (ou atores) interpretarão personagens diferentes ao mesmo tempo no horário nobre. A Globo proibiu esse tipo de repeteco, o que tem criado uma dificuldade a mais na hora de escalar elencos.

A direção impôs a regra porque avalia que a aparição dupla tira a credibilidade dos personagens das novelas e desgasta o ator desnecessariamente. Assim, um profissional não poderá mais fazer a novela das nove, por exemplo, e atuar ao mesmo tempo em uma série ou no Zorra, exibida logo depois, como aconteceu com Fabiana Karla em 2013 (ela estava em Amor à Vida e Zorra Total).

A regra, na verdade, não é nova. Já existia nos anos 1990, quando a emissora era comandada por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho. Nos anos 2000, houve um relaxamento, e passaram a ser permitidas participações especiais em novelas de atores de elencos fixos de séries ou humorísticos. Em 2014, quando assumiu a direção de teledramaturgia diária da Globo, Silvio de Abreu pediu para a norma ser reimplantada.


Cleo Pires em Supermax e em Haja Coração: prisioneira na série e mulher descolada na novela

No caso de Mariana Ximenes e Cleo Pires, a dupla aparição foi inevitável. Isso porque Supermax foi gravada no ano passado. Quando as atrizes foram escaladas para Haja Coração, ainda não se sabia quando a série seria exibida. Por uma questão estratégica, decidiu-se transmiti-la agora.

Apesar dessa "falha", a norma tem sido aplicada com certo rigor. A série Zózimo, por exemplo, teve sua previsão de estreia adiada setembro do ano que vem porque porque Vladimir Brichta e Regiane Alves, que estarão no elenco, farão antes as próximas novelas das sete e das oito, respectivamente Rock Story e A Lei do Amor.

A regra, contudo, não vale para humorísticos. A partir de outubro, Fabiana Karla e Dani Calabresa, por exemplo, estarão no ar no Zorrra, aos sábados, e na Escolinha do Professor Raimundo, aos domingos.

Esta regra também não vale para reprises de programas antigos, como é o caso das novelas exibidas no “Vale a Pena Ver de Novo”

Fonte: Notícias da TV

Escobar e Glenda deixam "Esporte Espetacular"


 A Globo anunciou mudanças no "Esporte Espetacular". A partir do próximo domingo (4), Fernanda Gentil e Flávio Canto assumem a apresentação do programa. Glenda Kozlowski e Alex Escobar deixarão o esportivo para se dedicar à narração. Gentil despediu-se do "Globo Esporte RJ" nesta segunda dizendo que irá para o dominical.

Glenda estreou como narradora nas competições de ginástica artística, natação e atletismo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e recebeu críticas pela gritaria excessiva. Após 15 anos se revezando entre o "Esporte Espetacular" e o "Globo Esporte", a agora locutora esportiva se dedicará às reportagens e quadros especiais, além das narrações de eventos ao vivo, informa a emissora.

A partir desta terça, Escobar apresentará o "Globo Esporte RJ", onde já comandava o quadro "Cafezinho com Escobar", no lugar de Fernanda Gentil. O apresentador seguirá como locutor, função que exerce na Globo desde março de 2014.


Fernanda Gentil estreou na Globo há cinco anos e virou "musa" ao cobrir a Copa do Mundo, em 2014. "Só posso agradecer e desde já me preparar para continuar um trabalho tão bem feito pela Glenda por tanto tempo. Me sinto privilegiada e motivada por um enorme desafio que tenho pela frente. O que muda na verdade é só o nome do programa, porque a dedicação e a vontade de dar certo são as mesmas. Espero que o público goste", diz a jornalista.

Ex-judoca e medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas (2004), Flávio Canto está na Globo desde 2012. Na emissora, apresentou "Corujão do Esporte" e "Balada Olímpica", além de ter participado da "Dança dos Famosos", do "Domingão do Faustão", em 2015.

"O 'Esporte Espetacular' foi sempre uma fonte essencial de inspiração para a construção dos meus sonhos. Cresci nesse caminho, admirando cada medalha, cada história de superação. Do Joaquim Cruz à Rafaela Silva. Todos me lembram que podemos ir além e conquistar o improvável. Seja dentro ou fora do esporte. Levar essa mensagem através de boas histórias e personagens inspiradores é um privilégio e nossa missão no 'EE'. Glenda e Escobar são minhas referências máximas como apresentadores e seguir com a Fernanda nessa caminhada tão bem sucedida será um baita desafio. Espero que estejamos à altura", afirma.

Fonte: UOL

Wolf Maya deixa direção de dramaturgia da Globo


 Após 35 anos na equipe de direção de dramaturgia da Globo, Wolf Maya deixa esta função e torna-se parceiro na capacitação de profissionais de televisão na emissora. De acordo com comunicado enviado pela assessoria da TV, um convênio assinado com a Escola de Atores Wolf Maya disponibilizará à emissora toda a estrutura do local e cursos de formação e treinamento, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A Globo confirmou que Wolf não é mais diretor da emissora, mas que ele pode assumir futuramente projetos como diretor assinando contrato por obra. "Eu encerro um capítulo – na verdade um livro! -  da minha vida na Globo, mas começo outro que renderá muitos frutos na formação de novos profissionais e novas ideias. Vai ser uma linda parceria", afirmou Wolf.

A área de Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA) da TV Globo em parceira com a escola Wolf Maya terá workshops e cursos como história do teatro; expressão corporal e vocal; interpretação teatral e para TV; análise dramatúrgica; efeitos especiais; técnicas de ação; comportamento de época; dublê e técnicas de improviso.

Além das aulas práticas, os dois teatros da escola no Rio de Janeiro e São Paulo, Nahalia Timberg e Nair Belo, também poderão ser utilizados para o aprimoramento e ensaios dos atores. "Estamos permanentemente assinando novos convênios e parcerias de desenvolvimento. A Escola Wolf Maia tem uma infraestrutura primorosa, com espaços super adequados para a organização de cursos e workshops. Vai ser muito bom ter mais esse local à disposição para treinamento e reciclagem", avalia a diretora da DAA, Monica Albuquerque.

Como diretor, Wolf Maya esteve à frente de diversas produções da Globo, como as novelas "Salsa e Merengue", (1996) "Fina Estampa" (2011), "Amor à Vida" (2013) e "I Love Paraisópolis" (2015), mas deixou a direção no meio da trama após se desentender com a cúpula da emissora. Ele também atuou em novelas como "Barriga de Aluguel" (1990), "Uga Uga" (2000), "Senhora do Destino" (2004). Sua última participação foi na trama "Amor à Vida" atuando como ele mesmo.

Fonte: UOL

Globo anuncia acordo com Warner


A Globo anunciou nesta segunda-feira (29), em comunicado enviado à imprensa, um novo acordo de "longo prazo de exibição" com a Warner Bros., uma das maiores produtoras de cinema do mundo.

O novo acordo inclui os direitos de exibição em televisão aberta de longas-metragens do estúdio, tais como os blockbusters "Mad Max: Estrada da Fúria", "Batman vs. Superman - A Origem da Justiça", "Sniper Americano", dentre outros.

O contrato prevê não só a exibição de filmes campeões de bilheteria, mas também a de séries consagradas da Warner, como "Gotham", "The Flash" e "Supergirl", esta última inédita na TV aberta e que estreará segunda temporada em outubro, nos Estados Unidos.

“É com grande prazer que fechamos esse acordo com a Globo” disse Jeffrey R. Schlesinger, presidente da Warner. “O Brasil é um mercado importante, e ficamos felizes em possibilitar o acesso dos telespectadores a alguns dos melhores filmes e séries de televisão”, completou.



"Esse contrato com a Warner vai trazer mais variedade e bons filmes e séries para a programação da Globo, reforçando nosso compromisso com a TV aberta no Brasil”, disse Carlos Henrique Schroder, CEO da Globo.

“Os amantes do cinema se beneficiarão especialmente desse contrato porque teremos os maiores sucessos de bilheteria do cinema mundial. Todos os dias, falamos com 96 milhões de pessoas que se envolvem e se divertem com os filmes e séries que exibimos gratuitamente para o telespectador”, continuou.

Para dar largada à parceria, no próximo dia 26 de setembro,  a "Tela Quente" exibirá pela primeira vez na TV aberta o filme " O Homem de Aço", de 2013.

A ideia da Globo é reforçar ainda mais a "Tela Quente", que mesmo perdendo espaço para minisséries e novelas das 23h, tenta se manter com boa audiência.

Além disso, a emissora procura também abastecer a "Sessão da Tarde".



Com o novo acordo, a Globo mantém contrato com as maiores produtoras de cinema: Warner Bros., Fox, Sony/Columbia, Walt Disney (os grandes títulos), Paramount, MGM e DreamWorks. Apenas a Universal Studios está com a Record.

O SBT, por sua vez, teve parceria de exclusividade com a Warner entre 2000 e 2013, mas acabou não renovando o contrato, por entender que hoje o público tem acesso barato à este tipo de conteúdo. Silvio Santos achava que desembolsava uma grande quantia pelo conteúdo da produtora.

Dúvidas

Este novo contrato rende muitas dúvidas aos fãs de filmes e séries sobre como fica a relação com outras emissoras. O contrato da Warner com a Globo lhe dá prioridade nas escolhas de títulos.

Ou seja: a rede carioca certamente terá os melhores filmes e as melhores séries do vasto catálogo da Warner, ou o que lhe interessar. O restante, pode ser negociado com outros canais, como o próprio SBT.

Hoje, o canal de Silvio Santos tem contratos de exibição de produções que já comprou, e pode exibi-los o fim deles, como as séries "Two And a Half Men" e "The Big Bang Theory".

Porém, se a Globo assim desejar, seriados que ainda estão sendo produzidos podem trocar de casa a partir da temporada inédita em TV aberta.



Um exemplo: a série "Arrow", que teve suas três primeiras temporadas mostradas pelo SBT, pode mudar de emissora a partir da quarta temporada, se a Globo assim quiser.

Outro exemplo: a série "Sobrenatural", uma das campeãs de audiência no canal paulista, também pode ir para a Globo a partir da décima temporada, ainda não exibida pelo SBT.

Por fim, em relação aos filmes, títulos como "Matrix" e a saga "Harry Potter" devem continuar no SBT por mais algum tempo, mas a medida que terminem seus contratos de exibição, podem também ir para a rede carioca.

Atualmente, a Globo já detém títulos de seu interesse e que pertencem à Warner, como "Space Jam", que já foi mostrada na "Sessão da Tarde". Agora, a relação só se estreita ainda mais, e a distribuidora ganha uma garantia que seus longas terão uma grande exposição.


Por fim, o SBT deve ter uma boa negociação em relação aos desenhos distribuídos pela Warner, como os Looney Toons, e novos títulos como "Os Jovens Titãs em Ação", além de manter o que já tem.

Sem investir em programas infantis, a Globo deverá abrir mão deles, deixando o passe livre para o concorrente, que é o que mais exibe animações na TV aberta atualmente.

Fonte: Na Telinha

Marcelo Médici é reservado para as 21h


Atualmente em cartaz na novela "Haja Coração" no horário das 19h30 da Globo, o ator Marcelo Médici foi reservado para o novo folhetim de Thelma Guedes e Duca Rachid às 21h.

"Haja Coração" tem previsão para terminar em novembro, e enquanto isso, Marcelo planeja também sua estreia no teatro com a peça "Rocky Horror Show", no mesmo mês que a novela termina.

Desde 2005, Marcelo vem colecionando trabalhos nas novelas da emissora carioca. Começando em "Belíssima", ele esteve em "Sete Pecados", "Passione", "Joia Rara" e "Alto Astral".

Fonte: Na Telinha

SC: Afiliada da Globo ganhará novo nome e marca


 Até março como componente do Grupo RBS, um dos maiores conglomerados de comunicação no Brasil, e agora sob o Grupo NC, do empresário Carlos Sanchez, a RBS TV, afiliada da Globo em Santa Catarina, ganhará novo nome e marca ainda neste ano.

A informação foi antecipada por Mário Neves, ex-diretor da RBS TV e atual CEO do pilar de comunicação do Grupo NC, ao jornalista Jailson Sá, do portal Acontecendo Aqui, nesta terça-feira (23).

A mudança de nome da afiliada e de seu jornal de maior audiência, o "RBS Notícias", veiculado no horário nobre, já era esperada - afinal com a transação de venda do Grupo RBS em Santa Catarina já aprovada pelo CADE e em vias de ser validada pelo Ministério das Comunicações no que diz respeito à TV e rádio, não haverá mais ligação alguma entre as atividades desenvolvidas em Santa Catarina e as do Rio Grande do Sul.

Vale lembrar que não houve menção ao caso do "Jornal do Almoço", nome que também é de propriedade da RBS TV. O "JA", como é chamado pelos catarinenses, é a maior audiência regional da Globo em todo o Brasil.

Neves não antecipou quais serão os novos nomes e disse que o processo está sendo desenvolvido pela Interbrands, uma das maiores agências especializadas em marca no Brasil e sediada em São Paulo. O executivo se limitou a afirmar que a transição deve ser concluída até o fim do ano.

Venda das operações catarinenses: O Grupo RBS anunciou em março deste ano que estava se desfazendo de suas operações em Santa Catarina, onde contava com emissoras de TV, rádio, jornais e portais de internet.

Carlos Sanchez, do Grupo NC, com forte atuação na área de saúde e laboratórios, e Lírio Parisotto, um dos homens mais ricos do Brasil e recentemente nas manchetes policiais por conta da suspeita de agressão à então namorada Luiza Brunet, foram anunciados como novos proprietários.

Nesta semana, foi anunciada a saída de Parisotto do negócio sem explicações formalizadas à imprensa. Sanchez passou a ser o único proprietário e o nome de sua empresa já consta no expediente dos veículos impressos.

Fonte: Na Telinha

André Luiz Miranda hoje é empresário


Sucesso ainda criança em Terra Nostra, o ator André Luiz Miranda falou ao Video Show sobre a vida longe da TV.

Até hoje, ele conta que é lembrado pelo seu primeiro papel na novela de 1999 quando estrelou várias campanhas publicitárias.

"Era um mundo muito novo para mim. Não tinha a dimensão de onde estava, do que estava fazendo e da repercussão", revelou.

Hoje,  afastado das novelas desde Avenida Brasil (2012), ele se dedica à sua primeira filha, Beatriz, e ao empreendimento que montou com amigos.

"Eu e dois amigos resolvemos abrir um bar em Bonsucesso e estou ralando muito. O contato com o público é a toda hora. E algumas pessoas ainda acham que ali sou o ator e ouço bastante: 'Você não está mais fazendo novela, não?'", revela.

Além de Terra Nostra (1999), o ator também brilhou nas minissérie Aquarela do Brasil (2000) e A Casa das Sete Mulheres (2001) e na novela Cama de Gato (2009)

Fonte: Caras

Morre aos 83 anos Goulart de Andrade


O jornalista e apresentador Luis Felipe Goulart de Andrade morreu na madrugada desta terça-feira (23), aos 83 anos. Ele estava internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e não resistiu a complicações do sistema cardiorrespiratório. Após velório na Assembleia Legislativa de São Paulo, o corpo será cremado.

Goulart de Andrade tinha 61 anos de carreira como jornalista, radialista, publicitário, ator, diretor e apresentador. Ele começou na TV Rio, em 1955, com o programa Preto no Branco. Passou pela TV Excelsior e pela TV Tupi na década de 1960 e se consagrou na Globo nos anos 1970, onde criou o Plantão da Madrugada, um marco para a televisão.

No programa, que ia ao ar nos intervalos dos filmes, Goulart de Andrade entrevistava personagens da madrugada, como porteiros, zeladores, policiais, garçons e donos e clientes de bares, festas e casas de massagem. O repórter e apresentador não tinha pudores ao retratar a realidade da noite. Mostrava desde o esgoto da cidade, onde foi para falar com profissionais de uma obra, até uma cirurgia de implante de silicone em um travesti.

Em 1983, Goulart de Andrade trocou a Globo pela Band, mas levou o formato do programa _que passou a ser chamado de Comando da Madrugada. Nos anos seguintes, trabalhou também no SBT, na Manchete, na Record e no canal pago Record News. Desde 2012 estava na TV Gazeta, onde apresentava o programa Vem Comigo. A proposta era que estudantes da Fundação Cásper Líbero atualizassem os temas de antigas reportagens do jornalista.

"Vem comigo" foi um bordão criado por Goulart de Andrade durante uma reportagem em uma boate, para chamar seu cinegrafista, apelidado de Capeta. Uma forte característica do trabalho dele na TV eram as longas sequências, exibidas sem cortes. Durante a carreira, Goulart de Andrade entrevistou personalidades como Jânio Quadros, Chico Buarque e Mário Covas.

Além da TV, ele trabalhou em jornais impressos, como Última Hora e Aqui São Paulo, e participou dos filmes A Marcha (1972) e Próxima Vítima (1983). Em 2015, voltou à Globo para uma pequena participação como ator na série Os Experientes, em que interpretou o sambista Oswaldo. Goulart de Andrade deixa a mulher, três filhos, três netos e uma bisneta.

Fonte: Notícias da TV

Andrea Horta emociona como Elis


Protagonista do primeiro longa brasileiro exibido na competição do Festival de Cinema de Gramado, a atriz mineira Andreia Horta, 33, foi aplaudida de pé após a sessão de "Elis", cinebiografia da cantora Elis Regina, na noite do último sábado (27). Ela já vem sendo cotada para ganhar o Kikito pelo papel este ano.

"Se não levar, é golpe", bradou um dos jornalistas presentes na coletiva de imprensa em que ela, o diretor estreante Hugo Prata e parte da equipe do filme deram entrevista, no início da tarde deste domingo. Andreia reagiu com muitos sorrisos e gargalhadas.

"Fiz aniversário há um mês. Estou numa fase de recomeço de algumas coisas, e o filme abre esse meu momento. Desde jovem, quis experimentar a Elis no meu corpo. Aí, durante o processo, eu pensei: 'Que ideia! Como eu vou fazer isso? Como é que eu falo?' Tenho dito não para muitos convites, mas tido sorte com os que eu digo sim."

Segundo Andreia, nos últimos tempos ela tem interpretado na TV e no cinema várias mulheres fortes, com dúvidas, angústias, medos e, também, muita coragem. "Surgiram muitos papéis corajosos no meu caminho. Aí parece que eu sou também", disse ela, referindo-se principalmente a Elis, Joaquina, da minissérie da Globo "Liberdade, Liberdade", Maria Clara, de "Império", e Alice, papel-título da série da HBO que a atriz protagonizou em 2008.

 Para personificar uma das maiores vozes do Brasil, Andreia passou por uma preparação de cinco meses, com fonoaudiólogo, preparador de corpo e vocal. Apesar disso, a voz dela não aparece no filme — apenas a original, de Elis. Mas, para que as interpretações parecessem reais, a atriz precisou aprender a se movimentar, gesticular, falar e até sorrir como a "Pimentinha".


"Eu não sou cantora, só canto lá em casa. A voz que valeria, no final, era a da Elis, mas eu tinha que preencher esse corpo todo, com energia, a veia do pescoço precisava saltar junto, ela chegava a dizer oito frases num fôlego só", destaca. Nos ensaios, Andreia gravava com diferentes músicos, que também foram "dublados" na pós-produção.

Fã de Elis desde a adolescência, quando cortou o cabelo ao estilo "joãozinho", a atriz afirma que, como preparação, ouviu muito as músicas da cantora gaúcha, assistiu a várias entrevistas dela e trabalhou "mais como pensadora do que com a forma". "Ela morreu em 1982, e eu nasci em 1983. E ela tem uma musicalidade e uma fala muito particulares. O que foi me acalmando foi essa vontade de criar, um desejo de emulação", contou.
Quatro anos de projeto

O diretor Hugo Prata, que dirige seu primeiro longa —antes disso, havia feito três curtas e videoclipes para a MTV—,contou que seu primeiro café com Andreia para falar do filme aconteceu em 2012. De lá para cá, fez pesquisas históricas, roteiro, pré-produção, trabalhos de cenário, maquiagem e figurino.

"Claro que muitas passagens e figuras importantes da vida dela [como Tom Jobim e Milton Nascimento] ficaram de fora. Tivemos duas horas para contar a trajetória de uma personagem muito rica e controversa", destacou o cineasta, que rodou o longa entre abril e setembro do ano passado. A estreia no circuito comercial está prevista para 24 de novembro.


Prata disse ainda que tentou não ficar atrelado apenas ao mito de Elis Regina, mas quis mostrar também a mulher, o mercado de trabalho extremamente machista e as difíceis relações que ela teve com o pai, os maridos e a indústria fonográfica.

"Se hoje já é difícil para as mulheres, imagina naquela época", afirmou o diretor, que diz não gostar do rótulo cinebiografia, porque, segundo ele, o filme não abraça tudo, mas faz apenas um recorte sobre a trajetória de Elis.

Ele rebate a crítica de que esta seria uma produção cronológica e didática demais: "Tanto que já começamos com ela aos 18 anos, indo para o Rio. A infância toda ficou de fora".

Daí em diante, vários momentos marcantes da vida e da carreira de Elis são mostrados: os primeiros shows em Copacabana, com Miéle e Ronaldo Bôscoli, o estouro na TV em São Paulo e os embates com a ditadura e também com a esquerda, que não a perdoou quando ela foi obrigada a cantar para os militares em uma olimpíada do Exército.

O diretor mostra no filme que Elis era muito "careta" e só usou drogas nos últimos meses de vida, quando já estava em processo de depressão. Segundo Prata, o mais difícil foi fazer o final e a cena da morte da cantora.

"Tentei ser delicado numa situação violenta. O João Marcelo [Bôscoli, filho dela] estava presente nessa hora, mas resolvi tirar isso do filme, porque seria demais", avaliou. O diretor nega que "Elis" vá virar minissérie da Globo depois disso, como já ocorreu com outras biografias.

Ele diz que se inspirou em "Elis – A Musical", de Dennis Carvalho, mas que os formatos, as ferramentas, o tempo e o arco dramático dos dois produtos são muito diferentes.

Fonte: UOL

Atores falam dos bastidores de "A Gata Comeu"


Uma telenovela despretensiosa e leve tornou-se um dos maiores fenômenos da história do formato na televisão brasileira. "A Gata Comeu", originalmente exibida entre abril e outubro de 1985, é a mais repetida no "Vale a Pena Ver de Novo" e a mais pedida pelo público do canal Viva, que a exibirá a partir de 24 de outubro, substituindo "Mulheres de Areia". "É uma novela que as pessoas não esqueceram nem das músicas. É a mais pedida porque é muito singela e ingênua. Estou super feliz que vai voltar a passar e que vou poder reviver aqueles anos 80, que foram tão gostosos", comenta a atriz Mayara Magri, que tornou-se a musa da trama ao interpretar a garota Babi e fez com que o corte de cabelo curto com um rabinho virasse verdadeira mania entre as jovens. "Eu nunca pensei que a Babi fosse marcar tanto a vida de tanta gente"

 O ator Nuno Leal Maia, um dos protagonistas da trama, não sabe identificar a que se deve tamanha adoração pela telenovela até hoje. "É algo que me surpreende, porque eu não esperava que ela fizesse esse sucesso todo e fosse a novela mais forte, reprisada e pedida que fiz. A Ivani [Ribeiro] era uma autora que agradava muito. Ela pegava o público por coisinhas simples e bobas da vida, mas que emocionavam as pessoas", avalia. "Vou aproveitar para rever a novela a fim de descobrir o que faz esse efeito, mas acho que tinham várias situações muito boas e o maior carinho do mundo por parte do [diretor] Herval Rossano. Eu acho que a energia de todo mundo também contribui", acrescenta.


O personagem interpretado por Leal Maia é o professor Fabio Coutinho, viúvo que cria sozinho os dois filhos – Cuca (Danton Mello) e Adriana (Kátia Moura) – e conhece Jô Penteado (Christiane Torloni), que já ficou noiva sete vezes, com quem desenvolve uma relação de amor e ódio, prejudicada pelas artimanhas da vilã Glaucia (Bia Seidl), irmã de Jô. Os dois vão parar numa ilha, onde ficam presos, com vários outros personagens, durante dois meses. Essa, aliás, é uma das fases da trama mais adorada pelo público e pelos próprios atores. "As gravações na ilha foram muito divertidas. A gente gravou em Itacuruçá [distrito do município de Mangaratiba, no sul do estado do Rio de Janeiro]", conta. Ele também lembra de um momento que demonstra toda a dedicação do diretor Herval Rossano: "Eu fraturei o ombro numa ação, quando a Jô me amarra numa cadeira. Fomos gravar e a cadeira caiu comigo amarrado. Fui de encontro ao chão, me quebrei e fui para o hospital ser engessado. Mas, mesmo engessado, o Herval não parava de gravar. 'Está engessado? Gravamos só com a cabeça dele' (risos)".

 Já Babi era filha do divertido casal Gugu (Claudio Correa e Castro) e Tetê (Marilu Bueno). "A gente ria e se divertia muito. Era muito engraçado e gostoso de trabalhar. A Tetê era aquela palhaça e resolveu me chamar de 'bonitófira' (risos), uma palavra inventada pela Marilu. Assim foi sendo criada uma intimidade com os personagens e com os atores." Ela era cortejada por Tito (Jayme Periard) e por Zé Mario (Elcio Romar), que se passava pelo deficiente visual Braguinha, num arranjo criado pelo falso conde de Parma, Vitório Galhardo, magistralmente vivido por Laerte Morrone. Outros destaques eram as crianças do Clube do Curumim e o casal Oscar (Luis Carlos Arutin) e Conceição (Dirce Migliaccio).

Remake - "A Gata Comeu" é um remake de "A Barba-Azul", escrita pela própria Ivani Ribeiro e exibida pela TV Tupi, entre julho de 1974 e fevereiro de 1975, com Eva Wilma e Carlos Zara, como os protagonistas, e Nádia Lippi, como Babi. Mayara Magri, então uma criança, lembra que acompanhou um dia de gravação. "Eu já tinha loucura de ser atriz. Uma vez fui passar as férias com meus pais no Guarujá e, quando vi, tinha uma casinha e algumas câmeras. Eu nunca tinha visto nada de televisão e fiquei desesperada. Eu adorava o personagem do Paulo Figueiredo, o Braguinha, fiquei apaixonada por ele vendo as gravações, pedi autógrafo e passei a ver a novela, a mesma que depois eu vim a fazer. Foi um desses encantos da vida", garante.


Quando vai fazer novela? Atualmente, Mayara Magri passa os dias descansando, fazendo ginástica, indo ao cinema e ao teatro, prestigiando os amigos, indo a restaurantes com o namorado e ator Flávio Galvão. Enquanto isso, também se dedica a ler alguns textos para, quem sabe, uma futura montagem teatral. No ano passado, ela atuou em "Elza & Fred", contracenando com Suely Costa e Umberto Magnani, falecido em abril. E não há um só dia em que deixe de ouvir a pergunta: "Quando vai voltar a fazer novela?". "Todos os dias alguém me pergunta e eu digo: 'Vou. Claro! Estou no teatro. Vá ver a peça!'. Eu tenho feito mais teatro e nada de televisão há bastante tempo. E eu não sei dizer o porquê. Não é que eu recusei alguns convites. É que eles ficaram mais raros. E para novela, nunca houve convites", explica.

A última novela em que atuou foi há doze anos, "A Escrava Isaura", exibida pela TV Record em 2004. Agora sonha com o dia em que conseguirá voltar a atuar com o namorado Flavio Galvão, como aconteceu na peça "As Pontes de Madison".


Mais uma vez professor e surfista - Realidade diferente é vivida pelo ator Nuno Leal Maia. Recentemente, ele foi convidado para atuar em "Haja Coração" como par romântico de Francesca (Marisa Orth), mas precisou recusar pois já estava envolvido com as gravações em Itacaré, na Bahia, do seriado "Juacas", que tem estreia prevista para o início de 2017, no canal Disney XD.

O ator comenta a respeito de seu personagem, que é o protagonista: "Juaca é um surfista que saiu do circuito, porque é velho e o filho morreu. Ele foi se meter no mato. Aí um time de surfe vai disputar uma competição em Itacaré e a neta dele procura-o e, com a presença dela, ele é motivado a ensinar os garotos. Começa assim a se empolgar, volta à ativa e eles conseguem o sucesso". Já com relação ao clima da produção, garante: "As gravações foram muito legais. Esse empenho que encontro em 'A Gata Comeu' foi igual ou maior em 'Juacas'.

Fonte: UOL