Só deu Ana Paula Araújo nos últimos dias na Globo. A jornalista tem ficado horas no ar, acompanhando as ações da polícia. Ana, que só era conhecida no Rio, entrou até no “Fantástico” e vive o melhor momento da carreira.
Desde a última quinta-feira, com a invasão à Vila Cruzeiro, você não saiu mais do ar. Como aguentar essa rotina?
Nos primeiros dias entrei no ar no “Bom dia Rio” e fiquei até o começo da noite. Domingo cheguei de manhã cedo e só saí do ar depois do “Fantástico”. Em todos esses dias quando cheguei em casa ainda continuei tão agitada que não consegui dormir direito. As pessoas aqui na redação querem saber o segredo, mas não tem: apenas a empolgação de cumprir a missão de estar ao lado da população nessa hora.
Qual foi o momento mais difícil?
Segurar o choro na hora da prisão do Zeu, o assassino do Tim Lopes. O Tim era um colega muito querido, bem cariocão, boa praça. A perda dele dói até hoje e voltou tudo no momento dessa prisão. Mas também fiquei emocionada com a bela imagem das bandeiras hasteadas no alto do Alemão.
Já lançaram no Twitter a campanha “Libertem a Ana”. Como tem sido a repercussão?
Não quero ser libertada!Estou muito feliz com a repercussão, morro de rir com as brincadeiras na internet e aproveito aqui para agradecer as mensagens carinhosas e pelos elogios que ajudam a dar fôlego para seguir em frente. Apesar das muitas horas no ar, nesses grandes eventos o que todo jornalista mais quer é participar ao máximo da cobertura. Portanto, podem me deixar no cativeiro!
Fonte: Jornal Extra
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