Há uma certa e justificada euforia no SBT com
os bons resultados registrados especialmente ao longo dos últimos meses,
responsáveis pela reconquista do segundo lugar de audiência. Foram quase 10
anos amargando a terceira colocação.
Tudo teve início no começo da década passada,
quando alguns dos seus executivos – que ainda se seguram por lá, para mostrar
serviço e não sair dos seus tronos, aconselharam erradamente o dono a investir
menos na televisão. Deu no que deu. A Record passou batida.
Só mais recentemente, tudo voltou ao que era
antes. A novidade, se houve alguma, foi o lançamento de “Carrossel”, assim como
algumas mexidas pontuais na sua grade.
No entanto, o lado estranho dessa história é
que nenhuma ideia nova vingou nos últimos anos. Nada foi criado. O que está aí,
está aí há muito tempo e parece que a ordem é essa mesmo, investir no antigo.
Depois de “Carrossel” vem “Chiquititas”; ainda neste ou quase certeza no
próximo ano, o “Bozo” estará de volta. E assim será, havendo até o risco do
retorno de outros, como “Aqui Agora”, “Reapertura”, “Viva a Noite” e
“Fantasia”, que já deram tudo o que tinham.
O SBT se especializou em fazer televisão do
século passado. E não dá sinais de sair disso.
Vale aquela máxima: em time que está
ganhando...
Com informações de Flávio Ricco
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