Perto de seu final, a novela das sete da
Globo, o remake de “Guerra dos Sexos”, de Silvio de Abreu, apresentou, no
capítulo de sexta-feira (12/04), uma cena inusitada, divertida e até bonitinha,
que teve a participação do diretor geral da novela, Jorge Fernando (talvez
vivendo ele mesmo).
Jorginho aparece rapidamente abordando sua
mãe, Hilda Rebello – na vida real e na novela, já que ele a chamou de mãe. A
sua participação nada mais era do que uma desculpa para um merchan: ele a
presenteia com um sabonete de uma marca de cosméticos. E aproveita e pede
encarecidamente para que ela pare de apitar na novela.
“Para com esse apito, mãe! Você não precisa
disso!”
Ao final, ele olha sorridente para a câmera e
fala: “Minha mãe!”
Dona Hilda passou “Guerra dos Sexos” inteira
apitando – o que chegou a gerar reclamações nas redes sociais, como no Twitter.
Ela é uma espécie de guarda que cuida do trânsito no estacionamento da loja
Charlô´s. A personagem não existia na versão original do folhetim, e parece ter
sido criada especialmente para ela.
Apesar de não ter relação nenhuma com a trama
da novela, a sequência ficou agradável e soou como uma homenagem do diretor à
sua mãe. Há mais de vinte anos, Hilda Rebello é uma figura presente em
praticamente todas as novelas que Jorge Fernando dirigiu. O próprio diretor
sempre dá um jeito de aparecer atuando em suas novelas – outra marca registrada
sua.
Foi divertido ver uma sequência que já chegou
a incomodar sendo tratada com cinismo: “Para com esse apito, mãe!” Foi o humor
sarcástico, debochado e cínico que fez o sucesso da primeira versão de “Guerra
dos Sexos” (em 1983) e que, justamente, ficou faltando neste remake, que optou
por um humor mais infantil, e bobinho muitas vezes.
Ainda estou aguardando a cena em que Verusca
– para fugir de uma perseguição, já que está de posse de umas pedras preciosas
– dá um giro e se transforma na Mulher Maravilha!
Fonte: UOL
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