Com a apresentação do novo formato do "Jornal Nacional", William Bonner decretou na noite desta quinta-feira (28) o fim do "folclore da bermuda" durante conversa com a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju. O telejornal de maior audiência do país ganhou novo cenário em abril, no qual os apresentadores aparecem em pé, fora da já tradicional bancada.
"Maju, eu preciso dizer o seguinte a você: nós estamos no outono, estamos em cenário novo – agora eu apareço de terno completo, ou seja, acabou aquela história da bermuda, o 'folclore da bermuda' foi embora –, e hoje eu enfrentei 34 graus no Rio de Janeiro. Eu pergunto, que outono é esse?", questionou o âncora à moça do tempo do "Jornal Nacional".
Quando citou o "folclore da bermuda", Bonner se referia aos boatos que surgiram, principalmente nos anos 1990, de que os apresentadores do "Jornal Nacional" apresentariam o telejornal de paletó e bermuda.
Mas sabe-se que o "folclore" não era tão "folclore" assim: durante o "Altas Horas" do dia 10 de maio de 2014, Cid Moreira deu detalhes sobre a edição em que apresentou o "JN" de bermuda e afirmou que isso lhe provocaria pesadelos até hoje. Segundo ele, na época, o episódio gerou tensão nos bastidores da emissora, inclusive em Alice-Maria Reiniger, uma das criadoras do telejornal.
"Foi uma vez só. Durante o Carnaval. Eu estava na minha casa, na Serra [Fluminense], desci e fui colhido por uma uma tempestade. Isso atrasou a minha viagem e não pude passar em casa para me compor para o 'Jornal Nacional'. Mas eu tinha um paletó, uma camisa e uma gravata. Daí eu fui correndo e tal.O Léo Batista já estava sentado na bancada. E Alice-Maria roendo as unhas. Terminei de dar o nó na gravata já no ar. Tenho pesadelo com isso até hoje", relatou o jornalista, na ocasião.
Fonte: UOL
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