Em evento promovido na sua sede em São Paulo nesta terça-feira (28), o Ibope revelou detalhes do seu plano para aumentar a amostragem de lares e quantidades de dispositivos medidos para seus relatórios.
O investimento chega num momento em que o instituto alemão GfK começa a operar no Brasil para fazer frente a seu monopólio. Seu último concorrente foi o Datanexus em meados da década passada, que acabou fechando por falta de capital.
Até o final de 2015, o Ibope pretende chegar a mais de seis mil domicílios com os peoplemeters, o aparelhinho que mede a audiênca nas casas. Hoje, são cerca de cinco mil e no início de 2014 eram aproximadamente 4,5 mil.
Segmentação - Um dos investimentos do instituto se refere à segmentação. Agora, além de aumentar a sua amostra de lares por todo o Brasil, o Ibope passa a oferecer relatórios mais segmentados para quem procura seus serviços, e criou 10 novas faixas etárias a partir de julho de 2015. De acordo com um executivo, isso foi uma necessidade.
Também até o final deste ano, o Ibope quer entregar um pacote de soluções que seja capaz de medir audiência em outros dispositivos, tais como computadores, celulares e aqueles que são gravados para assistir depois na própria TV.
Esse tipo de audiência, com a gravação de programas, foi o primeiro a ser entregue em março. Ela é feita por meio de reconhecimento de áudio e fora lançada em versão beta neste mês. A versão definitiva sai entre julho e setembro.
O Ibope também apresentou um outro tipo de peoplemeter: o DBI 6, que é instalado em praças que estejam fora do alcance do aparelho. Ele é mais barato, não sendo necessário técnicos para instalação. Junto com este, a nova geração de medidores do instituto, criado para medir a audiência de mídias como o YouTube e Netflix.
Apesar de promissor, ele vai depender bastante do ritmo de compra das famosas Smart TV's no Brasil para que o Ibope possa lançar o aparelho.
Fonte: Na Telinha
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