Sensação de dever cumprido. É assim que Tiago Leifert retorna para São Paulo, logo após 31 dias de Copa do Mundo. O formato e a dinâmica do programa Central da Copa renderam muitos elogios ao apresentador e ao seu fiel companheiro, o comentarista Caio Ribeiro. Mas quem pensa que este bate-bola é novidade está enganado. Os dois trabalham juntos há um ano e meio no Globo Esporte de São Paulo, programa apresentado e editado por Leifert.
Uma apresentação mais descontraída e natural, que dispensa a ajuda do TP (teleprompter). É assim que Tiago Leifert conduz o Globo Esporte, características que trouxe para a Central da Copa. O que já era admirado pelos paulistas, agora virou mania nacional. Para ele, o grande diferencial do programa sobre os jogos do mundial foi a presença do público no estúdio.
- Eu nunca tinha feito nada com plateia na vida. Eu achei mais fácil do que apresentar sozinho, porque você vê a reação das pessoas na hora, elas te acrescentam um negócio e você cria em cima, devolve a pergunta. Elas te ajudam a fazer o programa – conta o paulista, que adorou a estadia no Rio de Janeiro e garante que sentirá saudades.
Muitos momentos marcaram o apresentador na Central da Copa, entre eles, as brincadeiras envolvendo Caio Ribeiro. Leifert conta que entrar na casa do Big Brother Brasil para gravar o vídeo sobre o “confinamento” do comentarista foi uma emoção à parte para eles:
- Eu e Caio adoramos o BBB, eu compro o paper-view todo ano. Quando a gente entrou na casa, nós não acreditamos, ficamos muito empolgados. Além disso, essa ascensão do Caio como um personagem de televisão, uma pessoa querida e carismática, foi muito legal. A gente tem muito carinho por ele e poder ver que as pessoas agora têm esse mesmo carinho é bacana – diz ele, que também destaca o encontro do repórter César Tralli com o “menino do sorvete” como um momento marcante.
O momento mais difícil para Tiago Leifert foi entrar ao vivo logo após a derrota da seleção brasileira, na partida contra a Holanda.
- Eu também sou torcedor e foi duro ali na hora. Eu não fiz questão de me controlar nem de disfarçar. Eu estava chateado, fui para o ar chateado. Meu diretor falava: “anima!”, mas não dava para animar – confessa.
Para ele, substituir comentaristas profissionais por torcedores foi um grande trunfo do programa. Apesar das poucas horas de sono e do trabalho pesado, ele se sente satisfeito com o resultado e pretende repetir a dose:
- O que a gente fez aqui eu poderia fazer para o resto da vida nos próximos quatro em quatro anos. Eu gostei muito. Ter o contato com as pessoas, a liberdade para editar e criar foi muito leal. O espaço era maravilhoso, o estúdio era bonito, a equipe estava empolgada, desde a técnica até a engenharia e a arte. Isso não tem preço. Estou voltando para São Paulo muito cansado, mas muito feliz – confirma.
Fonte: Globo.com
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