A Record promoveu um grande evento nesta
quarta-feira (20), em Salvador (BA).
A emissora reuniu cerca de 20 mil pessoas na
chegada do Ônibus Olímpico à capital baiana. Ancorada por Ana Paula Padrão e
Mylena Ciribelli, a festa parou a cidade e contou com outras personalidades do
esporte da rede, como o ex-jogador de basquete e comentarista Oscar Schmidt,
Fernando Scherer entre outros.
Ana Paula Padrão falou sobre as expectativas para as Olimpíadas
de Londres, um possível boicote que a Globo pode promover dentro de sua
programação e como será a grande cobertura dos jogos pela Record. Confira:
Vem
chegando mais um evento de grande porte que você cobrirá, quais são as
expectativas?
Então, o que a gente está fazendo aqui em
Salvador e o que fizemos em outras capitais é a ligação entre o telespectador e
esse super evento que vem por aí, que são as Olimpíadas. O ônibus tem o efeito
de chamar atenção para o evento e é incrível como ele tem feito isso. Começamos
esse evento pra duas mil pessoas, em BH tivemos 12 mil pessoas e aqui em
Salvador 20 mil. Isso vai criando uma expectativa muito saudável. A expectativa
de que a Record está acompanhando, que a Record vai cobrir tudo. Isso cria uma
simpatia, que, claro, já existe, mas é sempre bom reforçar, entre a emissora e
o telespectador.
Esse é
o terceiro evento esportivo dessa dimensão que vocês farão. O primeiro foram os
Jogos de Inverno, no Canadá, e o último os Jogos Panamericanos no México, em
2011. Quais foram as lições tiradas das duas últimas transmissões?
Eu acho que a primeira lição que eu tiro é
que o brasileiro gosta muito de esporte. Em Vancouver, foi um evento de
inverno, com vários esportes que não são praticados no Brasil, coincidiu com o
carnaval brasileiro. Mesmo assim teve um enorme sucesso, audiência e
repercussão enormes. Então, mesmo eventos sem muita tradição são bem recebidos
quando a Record coloca no ar, quando dá essa opção ao público. O interessante
não é colocar compactos, colocar trechinhos, mas colocar o evento inteiro.
Qual a
importância desse evento não estar sendo transmitido pela Globo?
O que eu acho que a Record fez de correto foi
o que eu já disse: colocar o evento no ar. Expor o evento e todas as suas
modalidades e não só compactos e pequenas matérias em telejornais. A
importância é poder dar opção a uma população, principalmente uma população que
gosta de esporte é muito importante, pois prova ao brasileiro que ele pode
aprender mais. Além de dar valor aos nossos atletas. E mostra para os comitês
internacionais que o Brasil pode trilhar mais ainda no esporte.
E essa
história de que a Globo pode não noticiar da maneira que merece as Olimpíadas,
tentando boicotar o evento?
Eu não sei disso, eu não vejo a Globo. Tem
muito tempo que eu não vejo a Globo, eu nem sabia disso. Eu estou focada no meu
evento, na Record, acho que cada emissora decide o que deve fazer com sua
programação.
Há
alguma pressão por audiência ou isso é tão somente consequência?
Principalmente pra gente que está na ponta,
na rua, não. Eu suponho que para a direção possa existir, mas isso não chega
pra gente.
Fonte: Na Telinha
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