Aos 24 anos, Caio Castro é um jovem bem
sucedido. Feliz na sua profissão, o ator é hoje um dos galãs mais requisitados
do momento. Dez entre dez mocinhas sonham com o charme (e o corpitcho!) do
doutor Michel de “Amor à vida”. Dono de um apartamento em São Paulo, outro no
Rio, um sítio em Ibiúna (SP) e um restaurante na capital paulista, Caio também
sabe bem aproveitar sua condição de novo rico. Ele tem três carros de luxo
(incluindo o importado Dodge Journey, avaliado em mais de R$ 100 mil) e uma
coleção de mais de 200 tênis. Mas o que ele mais gosta mesmo é de gastar seu
dinheiro com os amigos. O ator costuma pagar noitadas, viagens e ainda colabora
financeiramente com os mais próximos.
Um dos melhores amigos de Caio é Anderson
Valsoni, de 24 anos. Dé, como é chamado, é apresentado por Caio como seu irmão.
Os dois se conhecem desde que nasceram: suas avós são vizinhas há mais de 60
anos.
— Quando a gente tinha 10 anos, dizia que
ainda ia morar na praia. Quando ele se mudou para o Rio, me chamou para ir com
ele. Foi a realização de um sonho — reconhece Dé.
O rapaz, que diz até que ficou parecido
fisicamemte com o amigo, já viajou algumas vezes com Caio e usou muitos tênis
do ator.
— Ele é viciado em tênis desde novo. Eu
pegava os dele, mas ele só percebia quando a gente já estava na rua! O Caio
reclamava, e eu falava que não ia tirar, não. Mas escreve aí que ele também
usou muito tênis meu quando não tinha essa coleção toda — brinca.
Ao relembrar as histórias vividas com a
família e os amigos, Caio se emociona e fica com a voz embargada:
— Minha maior felicidade é proporcionar essas
coisas aos meus amigos, realizar os sonhos deles. Eu não tenho com o que gastar
se não for com eles. No carnaval, consegui levar 18 amigos para Salvador. Eles
se amarraram. Poder fazer isso não tem preço.
Xodó da vovó - Por causa das cenas tórridas de Michel, o sedutor médico
de “Amor à vida”, Caio Castro está na crista da onda e todo mundo quer levar o
ator para casa. Mas uma senhora em particular é a dona do coração de Caio. É
dona Isaura, a avó paterna do bonitão, que é o xodó do neto. Foi com ela que
Caio viveu dos 3 aos 18 anos num apartamento de um quarto em São Paulo. Como os
pais trabalhavam muito em São Bernardo do Campo, o menino foi morar com a avó,
a quem considera a pessoa mais importante de sua vida.
— O Caio era muito sapeca, desarrumava tudo,
fazia bagunça, mas nunca me respondeu. E olha que eu ligava toda hora para
saber onde ele estava — lembra dona Isaura, que tem 78 anos.
Sempre que Caio aparece na sua casa, é uma
festa.
— Outro dia, ele foi comigo ao Carrefour me
ajudar a fazer compras e foi uma loucura. O mercado parou e eu falei para ele
atender às pessoas. Tive que me virar sozinha mesmo — diverte-se ela, que
recebe pedidos para conhecerem o novo galã da Globo: — Tem amiga que me liga de
longe pedindo para eu avisar quando o Caio vier aqui. Quando ele vem me ver,
aparece um monte de gente na minha porta.
Dona Isaura garante que o neto faz sucesso
com as meninas muito antes da fama.
— Era só o Caio chegar da escola e esse
telefone não parava de tocar. Ele ficava horas de papo com as meninas. Mas o
pior mesmo foi quando elas começaram a ligar a cobrar. Reclamei muito. Era só o
que me faltava, né? Ficar pagando ligação das garotas! — relembra ela, às
gargalhadas.
Ela só para de rir para contar, com emoção, o
quanto Caio pede para ela não trabalhar mais:
— Não quero viver às custas do meu neto. Ele
me ajuda sempre, me deu uma TV bacana, me enche de presentes. Faltava um
dinheiro para eu conseguir minha aposentadoria e ele resolveu, pagou o que
precisava. O Caio é um menino de ouro. Todo mundo gosta dele: dos mais velhos
às crianças.
É que ainda hoje dona Isaura trabalha como
manicure. Por causa da idade, ela só vai à casa das clientes que moram perto de
sua casa ou recebe as antigas em sua casa.
— Quando Caio morava comigo, ele ia junto na
casa das minhas clientes e ficava bonitinho. Não me dava trabalho, não. De
tanto me ver fazer unha, ele começou a querer fazer também. No início, era a
maior farra de criança, mas depois ele começou a ver que ficava mais bonito. Só
eu faço a unha do Caio — fala a vovó orgulhosa, que morre de saudade do
convívio com o neto famoso: — Sei que a vida dele é corrida, que quando vem a
São Paulo tem que ver muita gente, mas sinto muita falta dele. Só eu sei o
quanto chorei quando ele foi para o Rio. Mas sei que ele continua o mesmo
menino que vivia aqui. Tenho muito orgulho do homem que ele se tornou.
Fonte: Jornal Extra
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