Parece que a incessante crítica de assinantes da televisão por assinatura começa a surtir efeito nas decisões da Ancine (Agência Nacional do Cinema).
O órgão vai mexer em algumas obrigações da televisão por assinatura. Dentre elas, estão as criticadas reprises em excesso.
Até o momento, uma obra pode ser repetida sem limite algum e sem o menor critério por um ano em qualquer canal. Agora, com a intervenção da Ancine, cada atração poderá ir ao ar repetidas vezes por 18 meses (um ano e meio), mas somente em até três canais de uma mesma programadora.
Os canais driblavam a exigência de cotas estabelecida pela Lei do SeAC - cada canal é obrigado a exibir pelo menos 1h30 por semana de conteúdo nacional em horário nobre -, reprisando programas à exaustão.
Um diretor da Discovery disse em evento recente em São Paulo, que a repetição preocupa, mas faz parte da dinâmica da TV paga, enquanto Paulo Saad, vice-presidente da Band, disse que "nenhum canal grande está exagerando na repetição" e que quando uma emissora compra um conteúdo, precisa usá-lo ao máximo para otimizar seus custos.
Fonte: Na Telinha
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